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mundo • 31 out, 2020

Sean Connery, adeus


(Do G1) –

Sean Connery, ícone do cinema e 1º James Bond, morre aos 90 anos

Segundo a BBC, a informação foi confirmada pela família do ator. Connery atuou em mais de 90 papéis e interpretou o espião em seis filmes da franquia ‘007‘.

O ator Sean Connery morreu aos 90 anos. Segundo a BBC divulgou neste sábado (31), a informação foi confirmada pela família do ator. Ainda de acordo com o site, ele morreu nesta madrugada durante o sono, nas Bahamas.

Com mais de 94 papéis ao longo de mais de 50 anos de carreira, o ator escocês foi o primeiro a interpretar o espião James Bond no cinema e atuou em seis filmes do “007” nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

Connery também atuou no drama “Os intocáveis”, de Brian de Palma, pelo qual venceu o Oscar em 1988 na categoria de melhor ator coadjuvante.

O ícone do cinema venceu o Globo de Ouro por três vezes, o Bafta por duas vezes e acumulou mais de 30 prêmios durante a carreira.

O ator nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 1930, e ganhou seu primeiro papel em 1954, no filme “Lilacs in the spring”.

Entre seus personagens de destaque, estão também o protagonista William von Baskerville no longa “O nome da rosa”, de 1986, adaptação da obra de Umberto Eco, e o professor Henry Jones no filme “Indiana Jones e a última cruzada”, de 1989.

O último trabalho de Connery foi a animação “Sir Billi”, lançada em 2012, na qual ele dublou o protagonista.

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Sean Connery conseguiu fazer o seu mito superar o de James Bond

por Inácio Araujo, na FSP

Em 7 de setembro de 1963, quando “O Satânico Dr. No” aportou no Brasil, os rapazes da época não demoraram a notar que sua vida havia mudado —existia um novo modelo a invejar e copiar. Elvis ficara para trás. O novo nome era Bond, James Bond.

Na verdade, Bond, o agente 007 a serviço de Sua Majestade era inimitável. Não lhe bastava ser forte, valente, ágil, bonito, seguríssimo de si. Ainda guiava os carros mais espantosos, tinha a seu dispor os gadgets mais modernos, enfrentava os inimigos mais cruéis sem perder a pose, nem a elegância. Junto com os Beatles e Mary Quant, trazia um sopro de modernidade ao Império Britânico, que àquela altura se desmontava. E 007 tinha nome — Sean Connery, que agora completa 90 anos.

Sean Connery como James Bond em ‘007 Contra Goldfinger’, de 1964 
Sean Connery como James Bond em ‘007 Contra Goldfinger’, de 1964  – Divulgação

Naquela altura dos acontecimentos era um ator pouco conhecido, e não é de espantar que Ian Fleming tivesse preferido Roger Moore para o papel. Mas Moore estava ocupado e Connery tomou o seu lugar. Fleming teria seu desejo satisfeito “post mortem”, já que após o seu sexto filme da série —“007 – Os Diamantes São Eternos”, de 1971,— o primeiro James Bond se encheu de ser confundido com James Bond e pediu as contas.

Então entrou Roger Moore e 007 nunca mais foi o mesmo. Não que Moore fosse ruim. Só não tinha o carisma de Connery. Depois de Moore outros vieram. Bons atores, em geral. O último deles, Daniel Craig, até ajudou a ressuscitar a série. Mas como Sean Connery não houve outro.

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