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Política • 03 abr, 2025

A verdade do “Abril Vermelho” e as invasões de terras


(Rodolfo Nogueira) –

Há mais de 40 anos o grupo terrorista MST vem assombrando os produtores rurais de todo o Brasil. E para piorar a situação, em 1996 foi criado o “abril vermelho”, mês em que os criminosos invasores de terras, travestidos de militantes que lutam por igualdade no campo se dedicam a invadir e tomar propriedades de cidadãos que acordam cedo, dão o seu suor do seu rosto para produzir e fazer parte da segurança alimentar do país, enquanto baderneiros que se acham no direito de pegar o que é dos outros, invadirem terras alheias. Mas esse cenário está prestes a acabar, teremos o “sinal vermelho” para invasores de terras!

Em contrapartida a esse atual desgoverno, que vem incentivando e financiando esse movimento, existe um grupo de parlamentares que trabalham com afinco para frear as barbaridades que esse movimento pratica. Temos na Câmara dos Deputados a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), a qual sou o atual presidente.

Não é de hoje que a Comissão de Agricultura bate de frente com esses criminosos. Há quase dois anos foi criada a CPI do MST, um marco histórico na Câmara dos Deputados em que pudemos convocar nomes ligados ao movimento para esclarecerem os crimes e que, entre os convocados estavam José Rainha e João Pedro Stédile, dois líderes de peso desses delinquentes.

Além das convocações, conseguimos mostrar para todo o Brasil o que realmente significa esse movimento: líderes que usam pessoas vulneráveis e de baixíssima renda como massas de manobra. Eles oferecem o sonho da terra própria e usam essas pessoas para invadirem terras, deixando elas à mercê da sorte, morando em barracos de lonas e vivendo de maneira insalubre, sem terem o mínimo de higiene e saneamento básico.

Mas o pior de tudo isso é ver governantes e figuras políticas como Lula, o PT e parlamentares como a deputada Samia Bonfim (PSOL-RJ) apoiando esses marginais. O governo Lula e seu partido são os maiores financiadores desse movimento. No caso da deputada Samia, durante as diligências da CPI, encontramos vários adesivos de campanha da deputada em barracos precários que são usados como residência pelos militantes explorados. Já o petista tenta a todo momento desviar recursos para financiar os criminosos. A última tentativa diz respeito a R$ 1 milhão que seriam destinados para ações e demandas do MST. Enquanto isso o Seguro Rural fica a ver navios.

Uma das estratégias para barrar as ações do desgoverno é o PDL 332 que susta a resolução de número 18 de 06 de agosto de 2024 que cria o Comitê Permanente de Construção da Paz no Campo, nas Águas e nas Florestas (CPPaz/CONDRAF). E também o PDL que susta R$ 1 milhão destinados do governo Lula para o MST. Essas estratégias vieram bem nessa data batizada por esses vândalos de “abril vermelho” que tem colocado pânico no produtor rural do Brasil a fora.

Na Comissão de Agricultura apresentei o PL 4357 que veda desapropriação de terras produtivas. A medida foi tomada depois que o STF, em uma canetada, colocou que área produtiva que não cumpre função social poderia ser desapropriada. A Constituição Federal já proibia essa questão. Por esse motivo em meu projeto eu reforço que a propriedade que é produtiva e gera emprego e renda, que carimba carteira registrada, gera economia para o município, para o estado e PIB brasileiro, que move o comércio local do município essa propriedade já cumpre função social.

Outro projeto de minha autoria, diz respeito a proibição de acampamentos em rodovias federais, estaduais e municipais, proibindo também construções que não seja permanente nas rodovias. Tudo para coibir os acampamentos que são a base para os decretos do governo Lula.

Por fim, estamos dando respostas a essa perseguição que o agro vem sofrendo desse desgoverno, esse desgoverno que tem o propulsor da nossa economia como seu inimigo número um.

 O autor é deputado federal por MS e presidente da Comissão de Agricultura da Câmara 




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