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Política • 20 set, 2023

Cientista político comenta pesquisa em Campo Grande*


O cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, comentou, durante entrevista ao site JD1 Notícias, os resultados da 3ª pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Campo Grande em 2024, bem como as avaliações das gestões da prefeita Adriane Lopes, governador Eduardo Riedel e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
(Diego Munhoz / JD1) –

“Fizemos agora duas mil entrevistas e a Adriane Lopes já deu uma melhorada na sua avaliação positiva devido ao fato dela vir desvinculando cada vez mais da administração anterior e esse ano já conseguiu terminar várias obras em nossa Capital. Por exemplo, o recapeamento ali na Avenida Três Barras, a Avenida dos Cafezais e muitos outros empreendimentos, como as reformas das escolas, o lançamento do hospital municipal, repercutiu na sua avaliação”, pontuou.

Em relação ao presidente Lula, ele informou que o petista deu uma estagnada e até caiu um pouquinho. “Quando iniciou o governo, Lula lançou novos programas e a instabilidade aumentou depois que subiu os valores dos combustíveis e isso reflete neste novo levantamento. Principalmente porque nós somos uma capital do agronegócio e a nossa economia gira em torno do agronegócio, que está muito afetada no início do governo do presidente Lula, pontuou.

Já sobre Eduardo Riedel, Tony Ueno informou que o governador chegou a 71%, uma aprovação administrativa devido ao fato de o Governo do Estado estar investindo cada aqui em Campo Grande, “Muitas obras, podemos citar aí esse novo acesso às Moreninhas e isso faz com que o Governo do Estado venha ser avaliado positivamente mais ainda em Campo Grande”, argumentou.

Eleições

Sobre as intenções de votos para prefeito ou prefeita em 2024, o cientista político lembrou que já temos vários candidatos competitivos. “Candidatos esses que estão com seu nome ainda a disposição para avaliação dos eleitores de Campo Grande e que precisa ser trabalhado cada vez mais nos bastidores por exemplo”, disse.

Ele citou o caso do ex-governador André Puccinelli, que lidera tanto na parte positiva, quanto na negativa. “Agora nós temos, por exemplo, a Rose Modesto (União Brasil), que foi candidata ao governo, não tem rejeição, enquanto Lucas de Lima (PDT) é deputado estadual uma excelente avaliação positiva também aqui na capital e sem rejeição.

Tem ainda a prefeita que está no mandato e a tem por obrigação estar no segundo turno. “Porque ela tem a máquina e os secretários municipais. Nós temos aí professores, incluindo nomeados e convocados, então, isso reflete-se muito para que a prefeita caminhe para estar no segundo turno. Agora por outro lado, o Beto Pereira com o apoio do Governo do Estado, do PSDB é muito forte. Então são competições essas que quem vai ganhar é o eleitor de Campo Grande, porque nós temos vários pré-candidatos”, garantiu.

A respeito de qual perfil deve ter o candidato a prefeito ou prefeita de Campo Grande, Tony Ueno revelou que o eleitorado da Capital procura alguém capaz de administrar de forma eficaz um orçamento de quase R$ 7 bilhões por ano. “Ou seja, dinheiro tem para se fazer investimento em Campo Grande. Agora, nós não podemos usar esses recursos simplesmente para pagar a folha dos funcionários. Nós precisamos de investimento na infraestrutura, na saúde, na educação, na segurança, asfalto em nossa Capital”, finalizou




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