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Política • 02 ago, 2024

Colheita do algodão em MS chega os 76%


 

 

Segundo o Relatório de Monitoramento das Condições das Lavouras, da Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, publicada na segunda-feira, 29 de julho, em Mato Grosso do Sul, as condições climáticas estão favoráveis à colheita e a maturação da fibra, principalmente, no Centro-Norte, que é a principal região produtora.

Levantamento da semana passada, publicado pela Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, no Estado a colheita havia atingido 73,6% e nesta semana já atingiu 76,3% da área plantada nesta safra, que foi de 32.036 hectares. As condições das lavouras, segundo a Ampasul, confirmam o levantamento da Conab. O clima favorece a cultura e o processo de colheita e transporte para as algodoeiras.

Segundo o Diretor Executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, a produtividade, antes prevista em 320 @/ha no Estado, poderá ser superada diante das excelentes produções obtidas nas áreas que estão sendo colhidas nas lavouras mais tardias.

A Ampasul possui um dos mais avançados laboratórios de análise de pluma e segundo o Diretor Adão Hoffmann, a qualidade das fibras recebidas até o momento já se mostram de excelente qualidade, superando a expectativa da safra anterior e do mercado consumidor.

A comercialização da pluma está bem avançada, em média o produtor já vendeu mais de 56% da sua produção, aproveitando a demanda do mercado e a disponibilidade de oferta da fibra. ( Fonte Ampasul)

MAIOR MÉDIA MENSAL 

Apesar de terem se enfraquecido nesta segunda quinzena de julho, os preços do algodão em pluma registram a maior média mensal desde março/24, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de junho/24).

Até o dia 29 deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, estava em R$ 4,0831/lp, superando em 3,85% o de junho/24 e em 3,19% o de julho/23.

Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte dos altos patamares vem da oferta ainda restrita no spot nacional, reforçada pela posição firme de grande parte dos vendedores, que seguem focados no cumprimento dos contratos a termo para o mercado interno e para exportação, principalmente – a maioria dessas programações ocorre a valores mais atrativos que os praticados atualmente.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 




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