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Política • 19 mar, 2021

Deputado Contar teme pelos efeitos do lockdown


Com a pandemia descontrolada em Campo Grande e os números de pessoas internadas e mortes crescendo a cada hora, a Prefeitura optou por fazer um mini Lockdown na próxima semana, antecipando vários feriados. Aglomeração e falta de distanciamento são, segundo os especialistas, a maior causa do avanço. Porém, pouco tem se falado na falta de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19.

O Deputado Estadual Capitão Contar vem alertando o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, incansavelmente, nos últimos dias e pedindo providências urgentes. Após realizar força-tarefa nos Postos de Saúde e constatar, que mesmo com a prescrição médica, os pacientes não têm encontrado a medicação, o parlamentar alertou o fato na sessão remota da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), e pediu o encaminhamento do pedido de providências urgentes às autoridade de Saúde do Estado e da Capital.

Uma das indicações foi endereçada ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado de Saúde e busca providências urgentes para suprir a falta de remédios nos Hospitais Regionais de Mato Grosso do Sul. A outra proposição foi encaminhada à Prefeitura de Campo Grande e à Secretaria Municipal, solicitando que sejam disponibilizadas as medicações relacionadas à Covid-19 nas unidades básicas de saúde.

“É inadmissível que o protocolo com um conjunto de medicamentos que é visto e adotado por inúmeros médicos como alternativa para diminuir agravamento dos casos de coronavírus, e inclusive o número de pessoas internadas nos hospitais de Campo Grande, não esteja à disposição da população e dos médicos que querem adotá-lo”, diz o parlamentar.

O deputado pontua que o desabastecimento desses medicamentos está afetando pacientes que precisam realizar o tratamento. “Verificamos que o sistema da prefeitura não tem nenhum medicamento do protocolo para tratamento da Covid-19. Médicos têm prescrito os remédios para o tratamento precoce, porém os pacientes não encontram: hidroxicloroquina, invermectina, azitromicina, vitamina D e zinco, pois não estão sendo disponibilizados na rede pública de saúde. As pessoas estão doentes e não têm condição de comprar, fazem o quê? As UTIs estão cheias, hospitais lotados, a população precisando desses remédios. Os médicos querem medicar, mas faltam os recursos necessários, o verdadeiro colapso na saúde pública”.

No mês passado, o movimento Médicos pela Vida publicou um manifesto assinado por 2.122 médicos brasileiros a favor do tratamento precoce da Covid-19. “O tratamento no seu estado inicial diminui o número de internações, reduz a sobrecarga do sistema hospitalar, previne complicações pós-infecção e reduz o número de óbitos”, defende Contar.




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