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Política • 05 nov, 2021

Em discurso senador Nelsinho alerta sobre câncer de cabeça e pescoço


O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) fez de seu discurso, na última quarta-feira à noite, no Plenário do Senado Federal, a voz daqueles que perderam a fala no tratamento contra o câncer de cabeça e alertou para a importância da conscientização sobre a doença. “O inspirador da minha fala de hoje foi um paciente meu da comunicação, que perdeu a fala, que mal consegue engolir uma comida, ele não consegue falar mais, mas sua fala está aqui! Quero dedicar meu pronunciamento ao jornalista Jotamenon de Mato Grosso do Sul”. 
Com dificuldades para falar e adquirir os insumos que utiliza no pós-cirurgia, o jornalista José Jotamenon escreveu um agradecimento ao senador Nelsinho Trad nas suas redes sociais e divulgado também pela Associação Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço na internet. “Me senti representado e representando os demais laringectomizados”, postou o jornalista.
O parlamentar sul-mato-grossense, médico, alertou sobre a situação de milhares de brasileiros que sofrem de câncer de cabeça e pescoço. O senador Nelsinho Trad explicou que os  tumores afetam uma vasta área: cavidade oral, glândulas salivares, faringe, seios paranasais, cavidade nasal e laringe. “É o sexto tipo de câncer mais comum. Em 2019, no Brasil, foram registradas 13.189 mortes, o que significou 5,6% do total de óbitos por câncer”, enfatizou.
Segundo o senador, que recebeu o jornalista Jotamenon em seu consultório médico no mês de outubro, há muito desconhecimento em relação à doença. Ele considera importante o esforço de várias entidades para sensibilizar a população sobre o problema, especialmente em relação aos possíveis sintomas de uma fase mais precoce da doença. O senador, que acompanhou o quadro clínico de Jotamenon, informou que a cirurgia para a remoção da laringe, utilizada no tratamento desse tipo de câncer, é bastante complexa e agressiva e, normalmente, deixa a pessoa sem fala, afetando também a respiração e a deglutição. “As alterações físicas no paciente podem resultar em exclusão social. A sociedade ignora a existência do paciente com cirurgia de câncer de cabeça e pescoço”, disse.​



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