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Política • 18 jun, 2021

Indústria de transformação de MS entre as cinco do País


Setor foi que mais cresceu na última década, diz Confederação Nacional da Indústria.

 

Sérgio Longen, presidente da Fiems (Foto: Divulgação )

Mato Grosso do Sul está entre os cinco estados brasileiros com maior crescimento no valor adicionado pela indústria de transformação em todo o País, conforme levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Nos últimos dez anos, a indústria de transformação sul-mato-grossense saltou seis posições no ranking nacional, saindo da 18ª colocação para a 12.ª.

Na avaliação do presidente da FIEMS, Sérgio Longen, os números são positivos e Mato Grosso do Sul seguramente estará, nos próximos levantamentos, entre os dez principais estados brasileiros em relação ao valor produzido pela indústria de transformação.

“A indústria vem se diversificando cada vez mais, vem ocupando os municípios e vem gerando empregos. Os números são muito satisfatórios. A indústria vai bem, apesar da pandemia”.

Para o líder empresarial, a atividade industrial vem se desenvolvendo no Estado muito graças a ações desenvolvidas pela Federação das Indústrias em parceria com Governo do Estado, Assembleia Legislativa, prefeituras e câmaras de vereadores.

“Essa articulação entre as esferas do poder público e a Federação das Indústrias é fundamental para termos resultados positivos. Cada vez mais a indústria do Estado se consolida e os nossos trabalhos têm, de certa forma, dado suporte a isso. Acreditamos que a indústria é o futuro de Mato Grosso do Sul”.

Indústria tem a maior participação no PIB de Mato Grosso do Sul

Na última década, a indústria também foi o segmento econômico que mais aumentou a sua participação no PIB sul-mato-grossense e atualmente é o setor com a segunda maior participação no PIB estadual, de acordo com levantamento do Radar Industrial da Fiems. Entre os estados da Região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul é aquele com a maior participação da indústria no PIB estadual.

No período dos últimos 10 anos, a indústria sul-mato-grossense fez o caminho inverso, quando comparada com a participação da indústria nacional. Enquanto a indústria de MS aumentou sua participação no PIB estadual de 18% para 22%, a indústria nacional teve sua participação no PIB brasileiro reduzida de 26% para 22%.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, os bons números refletem o trabalho em conjunto desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com a Fiems.

“O grande ganho de Mato Grosso do Sul é essa parceria entre setor público e privado. Temos aqui um ambiente fácil de trabalhar. A Fiems e o Governo do Estado têm o mesmo objetivo, que é fazer desenvolvimento industrial, gerar emprego, uma indústria de qualidade, com agregação de valor. Acho que esse trabalho conjunto é o grande diferencial para fazermos a diferença no Estado”.

Desenvolvimento da indústria resulta de harmonia dos setores públicos e privados

Na mesma linha, o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, destacou que o desenvolvimento do setor industrial é fruto de uma harmonia entre o setor público e o setor privado, que tiveram a capacidade de entender as diferenças e provocar as ações necessárias para criar um ambiente atrativo. “Nós desenvolvemos em Mato Grosso do Sul uma série de políticas tributárias e fiscais para melhorar o ambiente de negócios e demos mais modernidade aos processos. Tudo isso foi feito junto com a FIEMS, que protagonizou e liderou esse processo para que pudesse trazer a discussão para o âmbito político, para a Assembleia, para dentro do Executivo, respeitando os interesses do Estado e entendendo as necessidades do empresariado”.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa, também ressaltou os trabalhos desenvolvidos para impulsionar o desenvolvimento. “Nós temos regras claras de incentivos fiscais, que foram construídas a várias mãos em projetos envolvendo Fiems, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Com isso, ganhamos competitividade em relação a outros Estados




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