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Política • 19 maio, 2022

Mandetta em pré-campanha para o Senado


O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi entrevistado pela bancada de jornalistas do JD1 Canal na série de entrevistas de pré-candidatos ao Senado. Mandetta disse que espera uma disputa boa, saudável e recomendou que eleitores façam boas escolhas. “ É preciso mais do que nunca que a gente acerte nas escolhas”, afirmou. Mandetta elogiou a iniciativa do portal JD1 em promover o debate entre os pré-candidatos ao Senado. “ O bom jornalismo é uma ferramenta importante no momento em que estamos”, disse ao comentar o combate à desinformação, à informação falsa e aos fake News.

Ao comentar sobre seu período como ministro da Saúde, recordou de momentos de angustia em um quadro de desinformação e falta de insumos. “Desafio de ativar 17 mil leitos de CTI em 38 dias, enquanto o vírus atacava todo o sistema de Saúde. Lembrou que na história da Medicina vale o ensinamento de Hipócrates de que “alguém deve falar a verdade”. “Foi o que fiz”, assinalou ao considerar que politizaram demais, de maneira muito pequena, diante do tamanho do desafio que toda a Humanidade tinha, naquele momento, não só o Brasil”.

Para ele, a desinformação pode ser combatida com o Brasil adotando uma política de priorizar a Educação, garantindo ensino em caráter integral a todas as crianças no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. “Temos uma dívida histórica de desigualdades na Educação que precisa ser resgatada. Alunos precisam ser atores de seu tempo para não serem manipulados”, enfatizou.

Pré-candidato pelo União Brasil, observou que o partido fez um amplo debate sobre as questões nacionais para subsidiar os candidatos em todo o país e, naturalmente, vai estar caminhando ao lado de Rose Modesto, candidata da sigla. “Vamos lutar para dar e ela todas as condições para um bom debate”, assegurou.

O ex-ministro analisou o cenário de outras pré-candidaturas e concluiu estar bem clara a existência de uma campanha com cooptação política muito forte, com demonstrações de apoio político muito aglutinado e uma outra candidatura de recall, além do aguardo das candidaturas do PT e do MDB. “Tenho muito respeito por todos os candidatos, mas é a partir de junho que o eleitor receberá massa maior de informação sobre quem está na disputa”, argumentou.

Mandetta destacou que é muito forte a percepção que a população já tem sobre as candidaturas. “Já sabem quem defende os interesses de quem”, salientou. “Vai ser uma eleição muito viva e as pessoas querem ouvir seus candidatos. Querem saber qual vai ser a pauta. Não só de um setor, mas da Cultura, da Educação, Segurança Pública, da política antidroga, da logística, por exemplo”, enumerou.

O ex-ministro explicou que mira o Senado Federal por sua importância para os interesses do Estado, mas também pela possibilidade de atender aos interesses dos cidadãos. “O Senado é uma casa revisora dentro de um sistema bicameral e tem condições de representar os interesses de Mato Grosso do Sul”, pontuou.

“Tenho 57 anos, filho desta terra, criado dentro de uma garrafa de guaraná Tupi, que era produzido por meus avós, cresci dentro do Mercadão, criado em Mato Grosso do Sul e quero ser seu representante no Senado, por dias melhores”, afirmou Mandetta.

Fonte JD1




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