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Política • 16 fev, 2024

Na capital testes de Covid só em casos graves


Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde) o possível desabastecimento de testes rápidos já havia sido informado anteriormente

Pacientes em postos de Saúde na Capital (Foto: Reprodução)

Campo Grande (MS) mudou a forma de diagnosticar a covid. Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o teste da doença só será feito em pacientes com sintomas graves, caso contrário, as pessoas com sintomas gripais devem receber o diagnóstico clínico.

A medida foi uma das alternativas tomadas pela SES por causa do desabastecimento dos testes rápidos nas unidades de saúde. Em nota, a secretaria informou que desde novembro de 2023 já existia o alerta sobre a limitação do exame.

Devido a essa defasagem, a Secretaria de Saúde de Campo Grande (Sesau) tem adotado um novo protocolo para o diagnóstico da doença.

A secretária reforça que, com o fim dos testes rápidos, os casos mais graves serão submetidos ao RTPCR, que coleta a secreção por meio do Swab, conhecido como teste do cotonete. O exame, dito como padrão ouro, leva de 3 a 5 dias para ter resultado e é capaz de identificar novas variantes da doença.

Para alguns especialistas, a mudança significa deixar de ter o controle sobre a covid. “Para fins de notificação, é preciso que o paciente esteja com o teste positivo para que ele entre em estatística”, explicou o médico infectologista, Rodrigo Nascimento.

A Sesau afirma que, caso o paciente tenha um diagnóstico clínico positivo para covid, ele deve sair da unidade de saúde com um atestado de 7 dias de isolamento, mesmo período indicado para quem faz o teste. Depois desse tempo, o paciente pode retornar, normalmente, para as atividades e convivência.

A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde informa que os testes rápidos estão em fase final de compra com entrega prevista para março, e que há testes moleculares disponíveis em toda rede do SUS (Sistema Único de Saúde). A orientação é para testar e ter apoio ao diagnóstico, principalmente no momento em que pode haver circulação concomitante de outros vírus e novas variantes do SARS-CoV-2. (G1)




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