Se as eleições para a Prefeitura de Campo Grande fossem hoje, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) estaria liderando as intenções de voto em três dos prováveis cenários. Ele está à frente de todos os seus possíveis adversários, demonstram os números da consulta feita pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas (IBP).

Foram feitas simulações em três cenários: um com a presença do ex-governador André Puccinelli (MDB), dois com o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira e outro sem ambos na disputa. No primeiro cenário, com a consulta espontânea, Marquinhos tem a dianteira com 18,07% das intenções de voto. Na sequência vêm a deputada federal Rose Modesto (PSDB), com 5,71%; Puccinelli, com 5,50%; Juiz Odilon (sem partido), com 4,14%; o promotor Sérgio Harfouche (PSC), com 3,64%; deputado Coronel David (PSL), com 3,35%.

Também são citados na espontânea o deputado Lucas de Lima (SD), com 1,42%; o ex-governador Zeca do PT (1,28%); o ex-prefeito Alcides Bernal (PP), com 1,21%; o ex-senador Delcídio Amaral (PTB), com 1,07%; e o deputado estadual Capitão Contar (PSL), com 1,00%. Abaixo de 1% foram mencionados Paulo Matos, do PSC (0,64%), deputado estadual Márcio Fernandes, do MDB (0,57%), ex-vereador Marcelo Bluma, do PV (0,50%), deputado federal Dagoberto Nogueira, do PDT (0,42%), ex-vereador Athayde Nery, do PPS (0,35%), deputado federal Beto Pereira (0,28%). Outros citados somaram 0,21%, enquanto 49,93% não souberam ou não responderam.

SEM PUCCINELLI

Na estimulada – 01, com Marquinhos mantendo a liderança (31,14%) e Rose em seguida (11,35%), quem ocupa a terceira posição é Harfouche (7,42%), tendo bem próximos Juiz Odilon (6,21%) e Coronel David (5,07%). Zeca do PT alcançou 3,64% e Lucas 3,28%. Depois aparecem Contar (2,21%), Delcídio (1,35%), Fernandes (1,07%), Matos (1,00%), Dagoberto (0,71) e Bluma (0,64). Os que não sabem ou não responderam são 24,91%.

Em outra simulação estimulada – 02, sem as presenças de Puccinelli e Juiz Odilon, a liderança de Marquinhos continua folgada (35,28%) e Rose mantém a segunda colocação, com 14,07%. Depois vêm Harfouche (8,14%), David (6,21%), Zeca (5,64%), Lucas (4,07%), Contar (3,50%) e Fernandes (2,57%). Não souberam responder ou não responderam 20,52%.

REJEIÇÃO

Para aferir o tamanho da rejeição às prováveis candidaturas, o IBP quis saber dos eleitores em quem não votariam em hipótese alguma. A maioria das respostas foi Zeca do PT (14,21%), empatado tecnicamente com Dagoberto Nogueira (12,14%). Depois se sucedem Delcídio (8,57%), Juiz Odilon (7,42%), Marquinhos (6,07%), Rose (5,28%), Bluma (4,35%) e Contar (3,07%). Os demais tiveram menos de 3% de citações e 31,55% não souberam ou não responderam.

O levantamento foi encomendado pelo Jornal Correio do MS. Realizado entre os dias 12 e 22 deste mês de setembro com 1.400 eleitores acima de 16 anos nas seguintes regiões urbanas: Central, Segredo, Prosa, Bandeira, Anhanduizinho, Lagoa e Imbirussu. Para um intervalo de confiança de 95% na amostra com 1.400 entrevistas, a margem máxima de erro estimada foi de 2,8%, para mais ou para menos.

ELEIÇÃO 2020 PARA VEREADORES (AS) DE CAMPO GRANDE

Veja a lista completa dos citados:

• EMPRESA QUE REALIZOU A PESQUISA: IBP – Instituto Brasileiro de Pesquisa
• CONTRATANTE: Correio do MS
• LOCAL: Realizada entre os dias 12 e 22 de setembro de 2019 em Campo Grande-MS.
• ENTREVISTADOS: 1400 eleitores acima de 16 anos

METODOLOGIA DA PESQUISA:

Pesquisa quantitativa que consiste na realização de entrevistas em residenciais, locais de aglomeração de pessoas e por telefone com aplicação de questionário estruturado, junto a uma amostra representativa em estudo. Significa que no momento das entrevistas, todos os componentes do universo tiveram a mesma chance de serem sorteados para responderem ao questionário.

PLANO AMOSTRAL:

Representativo dos moradores da área em estudo, elaborada em dois estágios. No primeiro estágio o município é representado por conglomerados de bairros e/ou regiões, conforme o seu peso populacional onde as entrevistas são realizadas pelo método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), tomando a população de 16 anos ou mais residente como base para tal seleção. No segundo e último estágio, dentro dos bairros e/ou regiões, os entrevistados são selecionados através de quotas amostrais proporcionais em função de variáveis significativas, a saber:

Sexo:

• Masculino 45.75%; F
• Feminino 54.25%;

Idade:

• 16 a 24 anos 15%,
• 25 a 34 anos 22.04%,
• 35 a 44 anos 21.37%,
• 45 a 55 anos 19.33%,
• 56 a 69 anos 16.91% e 70 anos ou mais 5.35 %.

Distribuição por renda mensal domiciliar (Salário Mínimo) até 1 SM 15.1%, de 1 à 2 SM 22.4%, de 2 à 5 SM 37.7%, de 5 à 10 SM 16.0%, mais de 10 SM 8.8%.

Foi realizada ponderação para correção nos tamanhos dos estratos, considerando as variáveis sexo e faixa etária, de acordo com os percentuais detalhados anteriormente. Para as variáveis grau de instrução e nível econômico do entrevistado (renda familiar mensal), o fator para ponderação é 1 (resultados obtidos em campo). Os dados usados para este plano amostral são do IBGE Censo 2010, TRE/MS estatísticas junho de 2019, entre outras.

Para o tamanho da amostra de 1400 entrevistas, o intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada foi calculada em 2.8% para mais ou para menos pelo estatístico.

SISTEMA DE CONTROLE: Para a realização da pesquisa, utiliza-se uma equipe de entrevistadores e supervisores de fornecedores credenciados devidamente treinados pela empresa para esse tipo de pesquisa. Após os trabalhos de campo, 100% dos questionários são criticados e passam por uma fiscalização de cerca de 20% (vinte por cento) dos questionários aplicados por cada entrevistador; para verificação da consistência das respostas e da adequação dos entrevistados aos parâmetros amostrais.

Fonte Correio do MS