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Política • 12 abr, 2019

‘Política para todos’: Vereadores discutem acessibilidade durante a Palavra Livre


O direito à acessibilidade, em especial nos espaços públicos, foi tema de discussão durante a Palavra Livre, na sessão ordinária desta quinta-feira (11). Para os vereadores, políticas públicas devem ser desenvolvidas, e outras ampliadas, para garantir direitos iguais àqueles que possuem alguma dificuldade para se locomover.

“A acessibilidade é um assunto importante e urgente. Esta Casa tem feito esforços necessários para adaptar esse parlamento a receber todos, já que aqui é a Casa do povo. A acessibilidade vai muito além da predial, mas, no caso do surdo, por exemplo, temos a acessibilidade em comunicar-se. O direito de ser compreendido na sociedade e ter sua cultura respeitada. A língua de sinais é sua primeira língua. Em muitos casos, o Estado é omisso em relação a isso. Quando um surdo vai a UPA, não consegue comunicar-se com o médico, não consegue expressar o que sente. O problema vai mais adiante quando o surdo não tem certeza de como tomar o medicamento, não tem como dizer se é alérgico”, exemplificou o vereador Papy, que propôs a discussão.

A preocupação da Câmara de Vereadores com o tema pode ser vista no próprio prédio: a reforma e readequação do espaço foram pensadas de forma que garanta a acessibilidade à toda população.

“Acessibilidade é política para todos nós. Garantir que o direito de vir e vir seja executado. Esta Casa tem atuado nessa questão até para incentivar, através das leis, que outros órgãos possam assim fazê-lo. Não podemos mais aceitar esse desrespeito com as pessoas que tem dificuldades de locomoção e acesso”, afirmou o vereador Eduardo Romero.

O vereador Delegado Wellington foi outro a elogiar o trabalho desenvolvido pela Câmara na acessibilidade. “Quando se fala em acessibilidade, você quer dizer que todos têm direito de ir e vir. Nossa Casa tem sido um exemplo para todos os órgãos públicos, um modelo de acessibilidade, com rampas, elevadores, banheiros de ostomizados. Precisamos preparar a sociedade campo-grandense para isso”, analisou.

“Hoje, a Câmara é exemplo em termos de acessibilidade, melhorando as condições para que a população compareça”, continuou o vereador Betinho.

Educador, o vereador Valdir Gomes defendeu que o assunto seja levado para dentro das escolas. “É um tema antigo que discutimos. Nós, que somos da sala de aula, vemos a dificuldade. Hoje, a educação coloca professores para acompanhar crianças especiais, inclusive nas casas. Esse tema tem que ser discutido, ampliado, para levar às escolas. A formação é o início de tudo”, sugeriu.

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