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Política • 15 maio, 2021

Ponte no córrego da Figueira atende moradores da região do Mané Manco, em Coxim


 

O Governo do Estado tem investido em infraestrutura nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Com o pacote de obras do “Governo Presente”, está transformando a realidade de todos os municípios do Estado e trazendo um novo cenário tanto nas cidades como na área rural.

Com um investimento de R$ 220 milhões no programa “Mais Pontes”, até o final do 2022, o governador Reinaldo Azambuja entregará, dentro dos dois mandatos (2015-2022), um total de 163 pontes de concreto, na maioria dos municípios. Nos primeiros quatro anos (2015-2018), foram construídas cerca de 100 estruturas, e na atual gestão, projetadas mais 63 pontes.

Entre tantas que já foram concluídas e entregues à população, está a ponte de concreto armado sobre o córrego da Figueira, na região do Mané Manco, na zona rural de Coxim. Há seis meses, a velha ponte de madeira deu lugar a nova ponte de concreto, trazendo segurança aos moradores e motoristas que diariamente trafegam pelo local.

Morador da região desde de criança, Vagner de Souza, 24 anos, que trabalha em uma fazenda da região, conta que a ponte faz parte do trajeto dele para ir trabalhar e que agora está mais seguro atravessá-la. “Agora a gente se sente mais seguro, pois toda vez que passava pela ponte ficava um pouco tenso, e mesmo sendo de moto, que o peso é menor, a gente sente medo, pois realmente a ponte estava acabada, era perigosa. Agora é diferente, pois tem segurança e ficou boa para o acesso de caminhões, que trafegam no local com carga de gado ou de grãos”.

A estrutura era uma reivindicação muito antiga da população, pois veículos pesados transitam pela ponte que fica em uma estrada vicinal, que liga a BR-359 ao município de Pedro Gomes, servindo para o escoamento de gado e lavoura da região.

Valdeci Jorge da Rocha: “ponte era um sonho”

Para Valdeci Jorge da Rocha, 50 anos, que mora na região há 38 anos, a ponte de concreto é a realização de um sonho, pois era difícil atravessar a ponte velha por conta da precariedade, principalmente em período de chuva. “Quando o rio estava cheio, não tinha como passar. Tinha que voltar pra trás, principalmente carro pequeno e moto. Caminhão ainda tentava, mas também era perigoso. Era difícil!”

Acidentes

A ponte velha de madeira muitas vezes esteve interditada por conta da precariedade, trazendo insegurança e oferecendo risco de acidentes, como em 2014, quando a ponte não aguentou o peso de um caminhão carregado de milho e cedeu. O acidente matou três pessoas: o motorista e duas crianças.

Valdecir lembra que foi um dia muito triste para os moradores da região. “Um amigo passou pouco depois do acidente e nos avisou, mas não deu tempo de nada, de salvar ninguém. Foi muito triste ver aquela cena, em um local que faz parte do nosso dia a dia. Mas agora não tem mais perigo, pois era essa a segurança que nós precisávamos, da ponte ser de concreto e não ter mais acidentes. É um sonho realizado e um alívio.”

Com 40 metros de extensão e 6 de largura, a ponte de concreto armado sobre o córrego da Figueira, teve investimento de R$ 1 milhão. A construção de pontes de concreto em mais da metade dos municípios sul-mato-grossenses (60%) está entre os principais legados da área de infraestrutura que a gestão do governador Reinaldo Azambuja deixará para o Estado.

Adriana Queiroz, Segov




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