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Artigos, Política • 14 jul, 2022

Portugal em chamas e o aquecimento global


(Cláudio Henrique de Castro) – Portugal está com várias florestas, plantações e cidades em chamas, moradores
fugindo, bombeiros à exaustão, labaredas de dezenas de metros e a temperatura elevada em
todo país.
De quem é a responsabilidade?

Dos países que não assinaram o protocolo do Kyoto, que não aderiram à redução das
emissões, da derrubada das florestas, da queima da biomassa, e dos interesses econômicos?
Do Reino Unido pela revolução industrial e a emissão de gás carbônico da primeira
queima de carvão em massa da época?

Dos desenfreados desmatamentos na Amazônia?
Na verdade, foi o Homo erectus que aprendeu a cozinhar e acendeu a primeira
fogueira por volta de 1,8 milhões de anos, ali se iniciou o antropoceno, a era geológica do
homem na Terra.

Falando de Portugal, o famoso terremoto de Lisboa ocorreu às 9h30 no dia 01 de
novembro de 1755, foi seguido de um maremoto e de múltiplos incêndios causados pelo fato
de que era feriado de Todos os Santos e além das igrejas e ruas estarem com milhares de fiéis,
muitas velas estavam acessas nas casas.

Em 2017 o maior incêndio do mundo foi em Portugal, resultando em 66 mortos, 254
feridos, – durou oito dias e arrasou dezenas de localidades.
A ausência de medidas que revertam o aquecimento global, continua causando a
desertificação do planeta, e a consequente falta de alimentos, o surgimento de pandemias e
endemias, os refugiados da fome e do clima, o derretimento das geleiras e tudo mais que
estamos assistindo.

É o derretimento moral, ético e jurídico da omissão dos governos mundiais que não
tributam e nem impedem os financistas e as corporações em prosseguirem com essa
devastação.

O Brasil não é exemplo para nada nesse campo, ao contrário. Portugal e cada parte do
mundo sofre as consequências desta omissão mundial, com gradações de irresponsabilidade.
Quem reconstruirá o meio ambiente?




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