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Política • 08 jul, 2023

Possível cassação de Moro enfileira interessados no cargo de senador


(Da coluna Painel, na FSP) –

Petistas e bolsonaristas já começaram a articular para disputar eventual eleição suplementar

As duas ações de investigação que tramitam no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) ainda estão em sua etapa inicial – com a definição de quais testemunhas de acusação e defesa serão ouvidas.

A despeito disso, no Paraná, políticos já colocaram suas “campanhas na rua”, de olho na possibilidade de uma eleição suplementar ao Senado, na hipótese de os processos contra Moro gerarem a cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato.

No meio político, a cassação de Moro é dada como certa e quase dez nomes já circulam entre possíveis candidatos para a vaga. “Tenho um projeto claro: vou concorrer à vaga do atual senador Moro. Estou em campanha, fazendo articulação política. Vou participar deste processo da eleição suplementar”, admite o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP-PR), secretário da Indústria da gestão Ratinho Junior (PSD) no governo do Paraná, e ex-líder de Bolsonaro (PL) na Câmara.

“O caso do Moro é idêntico ao caso da juíza Selma. O tribunal tem direito de mudar seu entendimento, mas a jurisprudência diz que sim, que ele será cassado”, afirma Barros, em referência ao caso de Selma Arruda (Podemos-MT), a Juíza Selma, cujo mandato no Senado foi cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em dezembro de 2019, por caixa dois e abuso de poder econômico.

Além de Barros, outros nomes estão de olho na mesma vaga, como o deputado federal Sérgio Souza (MDB). Mas o emedebista é mais cauteloso quando trata do assunto. “Me parece uma cassação injusta, mas, se houver mesmo a disputa, eu tenho interesse em me candidatar”, resumiu ele.

Dentro do PT, tem até mais de um nome disposto a participar da virtual eleição suplementar, incluindo o da presidente nacional da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que já foi senadora pelo Paraná. O ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião e o deputado estadual Requião Filho, que se filiaram ao PT no ano passado, também colocaram os próprios nomes à disposição, assim como o deputado federal Zeca Dirceu.

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