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Política • 26 nov, 2024

Waldir Neves alega depressão para retomar o cargo


Desta vez, apresentou laudo psiquiátrico apontando transtorno depressivo

Waldir Neves continua afastado do TCE desde 2022 (Foto: Reprodução )

Próximo de completar dois anos afastado do cargo de Conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Waldir Neves apresentou novo pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para voltar ao cargo. Desta vez, apresentou laudo psiquiátrico apontando transtorno depressivo.

Ele está afastado do cargo desde 8 de dezembro, quando a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Terceirização de Ouro, que constatou desvios em contratos com empresas de informática. Também foram implicados os Conselheiros Ronaldo Chadid e Iran Coelho das Neves.

Com isso, o ex-deputado federal do PSDB entrou na última quinta-feira (21) com novo pedido para revogar as medidas cautelares como o afastamento das funções e uso da tornozeleira, alegando ‘extremo abalo psíquico’ com ‘estado de depressão e ansiedade gravíssimos’.

No documento, a defesa de Neves alega que, durante esse tempo, não houve indícios de que ele iria atrapalhar o processo e que a denúncia contra ele sequer foi recebida pelo STJ até o momento.

Assim, o conselheiro afastado argumenta que o contrato com a empresa Dataeasy, que desencadeou toda a situação, já foi encerrado, bem como ele não iria mais voltar ao cargo de presidente da Corte. “Conclui-se que já desapareceu a situação fática legitimadora”, aponta a defesa.

No final de outubro, o STF (Supremo Tribunal Federal) já havia negado mais uma tentativa de Waldir Neves retornar ao TCE-MS.




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