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Artigos • 13 jun, 2021

A força do São Antônio


(Claudio Henrique de Castro ) –

No dia de Santo Antônio, levei um bolo do padroeiro na sala de aula, pedi
para que os alunos se abstivessem de pegar seu pedaço, pois era um bolo médio,
somente alunas teriam o direito de saboreá-lo. O bolo foi feito por minha mãe,
cuidadosamente, alguns santos foram colocados na massa santa.

As alunas que pegaram o santinho no meio do bolo, adivinhe: – a força do
santo se confirmou, as sorteadas, pelo que soube, casaram-se logo em seguida.
Na sala dos professores, do bolo, não sobrou nenhum pedaço, nem dos
santinhos, que sumiram rapidamente.

Ouvi de uma aluna que somente no ano seguinte provaria do bolo, – nunca
mais levei o bolo na faculdade.
Também quando voltei de Pádua, Itália, onde se localiza a basílica de
Santo Antônio e suas relíquias, trouxe na bagagem santinhos abençoados para
distribuir aos alunos.
Em sala de aula, contei da viagem e ao final sortearia os santinhos
abençoados. Foi um alvoroço generalizado.
Sorteados os santinhos, para as que não o ganharam houve certo
desânimo, para as alunas premiadas ocorreu o mesmo que aconteceu com o bolo
premiado, casaram-se na sequência.
Uma aluna disse-me que tinha se casado, e queria me devolver a relíquia,
disse-lhe que entregasse para alguém que desejasse se casar.
Em Pádua, na catedral do Santo Antônio havia um padre abençoando os
fiéis.
Nunca esquecerei daquela benção.
O quase santo estava ajoelhado num oratório com as mãos na direção dos
visitantes que se revezavam na fila para a sua benção. Imediatamente ao me
encaixar por debaixo das suas mãos senti uma forte vibração de paz e harmonia.

Viva Santo Antônio!




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