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Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 19 abr, 2023

Sem Representante na Assembleia, Corumbá, se Isola


A estagnação Econômica, Política e Social, é motivo de preocupação para toda a
comunidade Corumbaense e Ladarense, que sem terem um interlocutor que leve à
Assembleia Legislativa os principais problemas desses dois municípios, assim como os
anseios da população, esses Pantaneiros acabam entrando no rol dos pequenos mu-
nicípios, cujas densidades populacional e eleitoral, não conseguem sensibilizar as
atenções dos senhores parlamentares.

Sem dúvida alguma, uma situação lamentável para um município que sempre foi des-
taque no cenário político do Estado de Mato Grosso, e do Estado de Mato Grosso do
Sul criado em 1977. A Cidade Branca sempre contou nos dois Estados, com nada me-
nos do que três representantes nas Assembléias Legislativas, e mantendo sempre sua
representação na Câmara dos Deputados. Sem contar ainda que, das três vagas para o
Senado, uma delas sempre foi ocupada por um político Corumbaense.

Em entrevista concedida ontem à uma emissora de Rádio na Capital, um importante
político, que além de Deputado Estadual, é Presidente de um Partido Político, sendo
perguntado pelo entrevistador sobre a possibilidade de seu partido lançar candidato à
Prefeitura da Capital na eleição do próximo ano, respondeu que sim, como também, o
partido deverá lançar candidatos à prefeitos em diversos municípios, nominando-os e,
por incrível que pareça, o Município de Corumbá não foi lembrado, como também, a
Cidade de Ladário. Seria um lapso de memória? Ou o município perdeu a importância
que sempre ostentou?

Realmente isso pode ser constatado pela posição que a Cidade Branca sempre osten-
tou, de ser a 2ª cidade em importância política, econômica e social, situação essa que
sofreu um golpe sentido por todos, eis que a cidade foi rebaixada no ranking, e hoje é
considerado apenas como a 4ª cidade do Estado. Algo necessita ser feito pela classe
política da principal cidade Pantaneira. Reinventar situações, mobilizar a população e
criar expectativas que possam motivar os eleitores na escolha dos representantes na
Assembléia Legislativa.

Uma volta ao passado é impossível, porém, é muito importante fazer um mea culpa,
tentando encontrar o ponto frágil das ações que levaram o município a tal situação de
estagnação, é bom frizar que, mudanças ocorridas na logística da Cidade Branca, con-
tribuíram de forma decisiva para que a economia local caminhasse em marcha ré. As
lideranças políticas e sociais, poderiam se inspirar em ilustres conterrâneos que honra-
ram sua urbe pelo trabalho desenvolvido no cenário Político Nacional. Poderíamos
citar por exemplo, o ilustre Jose Frageli.

Os chefes dos Poderes Executivo e Legislativo, agindo harmonicamente, poderiam criar
mecanismos que viessem suprir a ausência de Deputados Estaduais, e, mensalmente,
uma comissão composta de Vereadores e Secretários Municipais, para visitar a Séde
do Governo e suas Secretarias, levando as reivindicações da população, bem como de

projetos visando o desenvolvimento socioeconômico do município, criando possibilida-
des de emprego e renda.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista

(Foto – Assomassul)




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