A Humanidade continua em franca evolução. A Ciência e a Tecnologia contribuem cada
vez mais, para que a população tenha cada vez mais, uma melhor qualidade de vida
com saúde física e mental. Basta retroagirmos um pouco no tempo, para constatar por
exemplo, que nas décadas de 60/70, que homens e mulheres com idade acima dos 60
anos, eram considerados pela sociedade, como velhos ou idosos.

É com muita alegria que podemos constatar que, homens e mulheres com 60, 70 e até
80 anos, estão em plena atividade laborial. Uma categoria que pode servir de paradíg-
ma, são os profissionais das artes cênicas, cuja visibilidade dispensa comentários, pois,
as redes de Televisão do País, os expõem em franca atividades, nos mais diversos seto-
res, quer técnicos ou artísticos, nos eventos esportivos e de jornalismos em geral. Po-
rém, esses cidadãos/ãs, com 60 anos ou mais, ao se aposentarem, não mais vestem os
pijamas símbolos daqueles que já cumpriram com seus deveres no trabalho.

Essas pessoas, antes consideradas idosas, já na metade do Século XX se preparavam de
maneira inteligente para continuarem em atividades que lhes rendessem remuneração
e ao mesmo tempo, uma ocupação prazerosa. Ficar em casa, jamais. Essa mudança no
comportamento dessas pessoas, foi um movimento quase imperceptível, uma verda-
deira mudança de hábito que teve reflexo na economia do país como um todo. Muitos
adotaram essa postura, pelo fato de que, ao se aposentarem, suas rendas diminuiriam,
o que os levariam a ser absorvidos pelo mercado, até por suas experiências.

Trata-se de um fenômeno de ordem social, cuja categoria ainda não foi batizada com
alguma denominação, mas que, com toda certeza, acontecerá, dada a força de traba-
lho que já representam. Homens e mulheres, arregaçaram as mangas simbolicamente
e entraram de cabeça, cada um, dentro de atividades análogas a que desempenhavam
nas empresas ou repartições nas quais por muitos anos colaboraram. Os jovens não
mais se preocupam como antigamente, quando diziam: estão tomando lugar de quem
precisa trabalhar.

Hoje, homens e mulheres com idade acima dos 60 anos, não pensam em parar, pois,
para eles, as atividades laboriais não lhes permitem tempo para falar em doenças, suas
saúdes estão sob controle, levando bem estar para dentro de casa, além da satisfação
para seus filhos e netos, que sentem orgulhosos de seus pais e avós que, inseridos no
mercado de trabalho, sentem-se úteis, alegres e felizes. O que se espera, é que essa
nova categoria social, receba uma denominação que os deixem bem orgulhosos.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista