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Política • 16 fev, 2023

Blocos partidários vão dominar debates na Assembleia Legislativa de MS


Apenas a bancada do PT declinou da ideia de trabalhar em conjunto com outras legendas.

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(Willams Araújo) – 

A composição de blocos partidários, anunciada na manhã desta quinta-feira (16), dominará a atuação parlamentar na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na atual legislatura, aberta no começo do mês.

Apenas a bancada do PT declinou da ideia de trabalhar em conjunto com outras legendas.

O presidente da Mesa Diretora da Casa, Gerson Claro (PP), anunciou nesta manhã a composição dos blocos, seus líderes e vice-líderes.

Conhecido com G-10, o maior da Casa abrigará MDB, PP, PL, Republicanos, PSD e Podemos.

O deputado Márcio Fernandes (MDB) foi escolhido como líder, tendo como vice Neno Razuk (PL).

Além dos dois parlamentares, também integram o colegiado Coronel David (PL), Antônio Vaz (Republicanos),  Rinaldo Modesto (União Brasil), Londres Machado (PP), Gerson Claro (PP) e Pedrossian Neto (PSD).

O segundo bloco definido hoje é composto por PSDB, União Brasil e PDT, com os tucanos Jamilson Name e Lia Nogueira respectivamente na liderança e vice-liderança.

Integram ainda o chamado G-8 os deputados Paulo Corrêa (PSDB), Zé Teixeira (PSDB), João Mattogrosso (PSDB), Lucas de Lima (PDT) e Roberto Hashioka (PSDB).

O PT (Partido dos Trabalhadores) optou por manter-se como bancada e escolheu Amarildo Cruz como líder, Zeca do PT como vice, e Pedro Kemp como membro.

O bloco dos conservadores também foi anunciado, tendo João Henrique Catan (PL), Rafael Tavares (PRTB) e Lídio Lopes (Patriotas) como integrantes.

Atribuição 

A formação desses blocos constitui uma das principais articulações políticas lideradas pelos parlamentares após o início dos trabalhos.

Oficializados, esses blocos parlamentares tem papel fundamental na distribuição das vagas nas comissões temáticas da Assembleia e também para composição do colégio de líderes.

Essas vagas são distribuídas de acordo com a proporcionalidade partidária, em que os maiores partidos ou blocos tem a prioridade na escolha dos cargos que pretendem ocupar e a maioria das vagas nas comissões permanentes.

A possibilidade de junção dos partidos no âmbito interno da Alems – os blocos – tem a função de garantir maior possibilidade de articulação política as legendas.




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