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Política

Política • 01 nov, 2019

CLÁUDIO HUMBERTO: É inacreditável como eles acreditam no Brasil


“É inacreditável como eles acreditam no Brasil”
Presidente Jair Bolsonaro sobre a receptividade que teve nos cinco países visitados

Vazamento: lista de suspeitos é ainda maior
O vazamento da mentira do porteiro, com objetivo de prejudicar Jair Bolsonaro, pode ter sido obra do governador fluminense Wilson Witzel, como acredita o presidente, mas até fontes do Palácio do Planalto acham apressada essa conclusão. Lembram muitos outros suspeitos na Polícia Civil, no Ministério Público Estadual, na Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal, que tiveram acesso ao processo sob segredo de Justiça, em razão dos cargos que ocupam.

Pura maldade
Quem vazou sabia que o Supremo já havia arquivado o pedido de abertura de inquérito, até porque a mentira havia sido desmascarada.

Perícia demorada
A perícia no computador do condomínio só ocorreu, constatando a mentira, após o pedido de inquérito ter sido sido enviado ao Supremo.

Trabalho meticuloso
A investigação da PF seguirá a linha da Advocacia Geral da União, identificando todos os que tiveram acesso ao depoimento do porteiro.

Digitais funcionais
Casos sob segredo de Justiça seguem um protocolo rigoroso, onde quem tem acesso acaba deixando suas “digitais funcionais”.

Falha regimental pode acabar CPMI das Fake News
Deve morrer antes do que se supõe, e por razões regimentais, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga “Fake News”, onde governistas e opositores quase chegam às vias de fato, na troca de acusações sobre a difusão de notícias falsas. É que houve convocações para depor equivocadas, fora do objeto determinado que originou a CPMI, e, para piorar, a questão de ordem com “requerimento reparativo” sobre o rito, acabou protocolada fora do prazo. Isso foi fatal.

Fim em 4 semanas
Isso é o que determinará a extinção da CPMI, segundo o regimento, até quatro semanas depois da sua instalação.

Briga besta
A ressaca da briga interna do PSL, entre os grupos de Bolsonaro e Luciano Bivar, atrapalha muito o entendimento para prolongar a CPMI.

Velório será marcado
O fim da CPMI das Fake News poderá ser definida na próxima semana, e é improvável que venha a ser retomada nos mesmos termos.

Gentileza presidencial
Jair Bolsonaro viajou na poltrona, apesar de o avião presidencial ter cama. “Como eu usaria a cama tendo ao meu lado o general Augusto Heleno, sete anos mais velho que eu? Cedi a cama pra ele”.

Dores da idade
A gentileza do presidente ao general Heleno, cedendo-lhe a cama no avião, rendeu as dores que levaram o presidente a uma ressonância magnética, após desembarcar em Brasília. Mas está tudo bem com ele.

Quem precisa de oposição?
Com a declaração estúpida sobre AI-5, o filho deputado impediu o presidente Jair Bolsonaro de celebrar o sucesso da viagem por cinco países, trazendo na bagagem investimentos bilionários para o Brasil.

Se era falta de pretexto…
O ataque de desinteligência política de Eduardo Bolsonaro, revelando sonhos autoritários, acabou oferecendo o pretexto que black blocs e assemelhados procuram para tocar o terror no País.

Recuo de desautorizado
Só no final da tarde desta quinta (31), após tomar uma enquadrada do pai, o deputado Eduardo deu entrevista a José Luiz Datena, da Band, recuando e pedindo desculpas pelas palavras “mal-interpretadas”.

Após 50 anos
O AI-5, ato que mergulhou o Brasil nos anos de chumbo da ditadura, não era o principal assunto do noticiário há 50 anos. Virou “trending topic” número um, o assunto mais comentado no Twitter. Que vexame.

Nova transparência
A Controladoria-Geral do Distrito Federal lançou uma nova versão do Portal da Transparência para tornar mais fácil o acesso a informações de despesas, receitas, servidores do governo do DF etc.

Alegria
Após a denúncia do MP contra o petista Marco Maia, que exigiu R$1,5 milhão para melar a CPI da Petrobras em 2014, o leitor Edmilson Ferreira cravou, aliviado: “A alegria do ser honesto é a Lava Jato”.

Pensando bem…
…tiro no pé virou estratégia política.

PODER SEM PUDOR

Acordo salvador
O vereador Totó Bezerra, de Teresina (PI), fotógrafo, certa vez recebeu em sua loja – vizinha a um banco – a visita do deputado João Clímaco. De repente chegou um eleitor e pediu dinheiro emprestado ao vereador. Clímaco meteu o bedelho para livrar o amigo do constrangimento: “Você está vendo o banco aqui do lado?” – perguntou ao eleitor – “Pois o Totó não pode emprestar dinheiro a você porque tem um acordo com o banco. Nem ele empresta dinheiro, nem o banco tira retrato.”

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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