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Política • 23 fev, 2022

Decano do Tribunal de Justiça de MS, Claudionor Miguel Abss Duarte se aposenta


Aposentadoria do desembagador, que estava há 34 anos no tribunal, foi publicada nesta quarta-feira

A aposentadoria do desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte, decano do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foi publicada no Diário da Justiça desta quarta-feira (23).

O desembargador estava no Tribunal de Justiça há 34 anos. Ele ingressou na magistratura por meio do quinto constitucional destinado à Seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS).

Após a aposentadoria de Claudionor, a OAB-MS deve abrir inscrições para os advogados interessados em preencher a vaga que era ocupada pelo decano do TJMS.

Histórico e homenagens

Claudionor é corumbaense, e formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

O desembargador ainda era  membro efetivo do Conselho Superior da Magistratura, compunha a 1ª Seção Cível e a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, além de integrar o Órgão Especial desde sua instalação em setembro de 2008.

Ele solicitou sua aposentadoria ao presidente do TJMS, Des. Carlos Eduardo Contar, que concedeu o pedido. O presidente do TJ falou de sua admiração por Claudionor Abss Duarte. “Foi meu professor na faculdade, amigo, companheiro de Câmara e demais órgãos do Tribunal de Justiça, exemplo de magistrado culto, operoso, equilibrado e sempre com uma palavra de orientação tanto em matéria administrativa como jurisdicional”, afirmou o presidente.

O posto de decano até então ocupado por Abss Duarte é agora do Desembargador João Maria Lós. “É um amigo muito querido. Temos uma convivência de muitos anos, pois ele foi meu examinador no concurso para magistratura em 1981 – para se ter uma ideia de quão longo é nosso relacionamento”, lembrou o novo decano do TJMS.

Ao completar 34 anos de judicatura, em agosto de 2021, Claudionor foi questionado sobre o que mais o satisfazia no mister de julgar, quando não titubeou em responder: atender as pessoas. “Atender bem, com alegria, e saber que no final do dia posso descansar com o sentimento de dever cumprido. Alguns processos são marcantes e nos preocupam, mas a voz e a decisão mais sábias são do colegiado, ainda que eu seja vencido. O que vale é a autoridade do argumento”.

Por Eduardo Miranda – Correio do Estado 




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