O deputado Barbosinha (DEM) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para comemorar o repasse de R$ 60,2 milhões de recursos estaduais na pasta da Saúde da cidade de Dourados. Por diversas vezes ele reivindicou a medida e denunciou problemas na gestão local e nesta quinta-feira (31) enalteceu os novos investimentos.

Segundo dados do Governo do Estado, serão R$ 39.983.390,76 por ano para manutenção dos procedimentos de média e alta complexidade; protocolo de Intenções para aquisição de uma Unidade Móvel do Samu, exclusivamente para transporte pré-hospitalar de indígenas, no valor de R$ 390 mil; o custeio do Samu Indígena com R$ 30 mil/mês; criação de 10 leitos de saúde mental e dependência de álcool e drogas no Hospital Porta da Esperança, da Missão Evangélica, com repasse mensal do Estado para manutenção de R$ 40 mil por mês; além de lançamento de Diagnóstico Médico e Centro de Especialidades Médicas, com destinação de R$ 14,1 milhões, sendo R$ 6,8 milhões oriundos de emenda do então deputado federal Geraldo Resende e o restante em recursos estaduais – saiba mais aqui.

“Quero dizer que esses investimentos respondem ao pedido especial da bancada de Dourados, eu, Zé Teixeira, Renato Câmara, Neno Razuk e Marçal Filho. É importante lembrar que em fevereiro estávamos na Prefeitura de Dourados comemorando outro repasse e eu disse que se não fosse atacada a causa da doença, aquele paciente que estava recebendo oxigênio de melhoras iria voltar à UTI e isso fatalmente aconteceu. O caso de Dourados não se resolve pura e simplesmente com repasse de recursos. Faz-se necessário descobrir a causa da doença, que ainda não foi descoberta. E quando você dá remédio para abaixar febre, mas não dá pra atacar a causa, não funciona”, ponderou o deputado Barbosinha.

Segundo o parlamentar, a medida vai auxiliar o mais urgente à população. “Com esse auxílio emergencial esperamos que Dourados volte a oferecer mais dignidade à população, porque o povo tá sofrendo muito, está um estado de calamidade pública. Falta basicamente tudo. E quem sofre é a população, que tem que recorrer aos municípios vizinhos, sendo que lá é referência para 33 municípios. É uma conquista importante, mas peço aqui também que haja uma mudança na gestão”, finalizou o deputado que também apresentou moção de pesar por Aniz Raslan, que foi subscrita pelo deputado Professor Rinaldo (PSDB).