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Política • 18 jun, 2020

MS é referência nas ações de combate ao novo coronavírus e a dengue


Campo Grande (MS) – Especialistas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) vieram ao Mato Grosso do Sul para conhecer o plano de ação do Governo no combate ao coronavírus e também a dengue.

Durante a reunião, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, elencou as principais iniciativas adotadas, desde antes dos primeiros casos confirmados, para combate da pandemia em Mato Grosso do Sul.

O grupo visitou a sede do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), para entender como funciona a realização dos exames de diagnóstico do coronavírus, e também as obras do Projeto Wolbachia, a biofábrica que abrigará salas para a produção dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia.

O Método Wolbachia consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os mosquitos Aedes aegypti presentes no campo. Com a reprodução irão nascer apenas mosquitos com Wolbachia. Quando essa bactéria está presente no mosquito, ela impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika ou chikungunya.

O líder do Método Wolbachia no Brasil e pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira explica que o Método Wolbachia é autossustentável e não será preciso liberar mais mosquitos assim que os Aedes aegypti com Wolbachia tiverem se estabelecido no campo, mas ressalta que este é um método complementar.

Antes da soltura dos mosquitos com Wolbachia, são realizadas etapas de comunicação e engajamento da população. Para a liberação dos mosquitos, Campo Grande foi dividida em seis áreas. A biofábrica do Método Wolbachia em Campo Grande fica em estrutura anexa ao Laboratório Central do Mato Grosso do Sul, Lacen-MS, na Vila Ipiranga, e a reforma do espaço deve ocorrer em um prazo de 60 dias.




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