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Política • 06 maio, 2019

Por ano, 250 crianças diagnosticadas com câncer no HR


 

Cerca de 250 crianças são diagnosticadas com câncer e doenças hematológicas por ano, no Centro de Tratamento Onco Hematológico Infantil (CETOHI), instalado no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

O setor funciona desde maio de 2000 e atende crianças e adolescentes de 0 à 18 anos, portadores de doenças onco-hematológicas. Por mês, o hospital mantém uma média de 60 a 70 crianças em quimioterapia. Já as consultas ambulatoriais são 100 por semana.

Todos os tratamentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o CETHOHI proporciona ainda atendimento especializado em doenças oncológicas e hematológicas não neoplásicas.

O serviço funciona em comunhão com a Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC) e a Secretaria do Estado de Educação (SAD), proporcionando atendimento voluntário multidisciplinar, com apoio biopsicossocial, com atividades específicas das áreas da nutrição, enfermagem, fisioterapia, psicologia, assistência social e ludicopedagogia, que inclui a escolaridade formal.

De acordo com o Governo do Estado, por se tratar de situações complexas, a equipe do HRMS faz questão de praticar o atendimento humanizado, promovendo atividades lúdico-pedagógicas, brinquedoteca, atendendo também nos isolamentos e ambulatórios, visando a melhoria na qualidade de vida da crianças e adolescentes em regime hospitalar.

Na brinquedoteca ocorrem atividades livres com acompanhamento de uma supervisão dos voluntários e brinquedistas, atividades extremamente importantes nesses processos.

Os pacientes chegam até o serviço através de regulação de vagas, pelo Pronto Atendimento Médico (PAM), postos de saúde e ambulatório de oncologia pediátrica do Centro de Especialidades Médicas (CEM).  Todos os pacientes e familiares recebem tratamento psicológico, o que possibilita através de uma escuta diferenciada a oportunidade de crescimento, fortalecimento e amadurecimento frente ao tratamento. A psico-oncologia pediátrica procura levar a seus pacientes, cuidadores, familiares e equipe de atendimento, o suporte necessário para o perpasse do tratamento e seus desfechos possíveis.

Luana Rodrigues – Correio do Estado

Foto divulgação

 




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