Campo Grande, 02/05/2024 22:12

Blog do Manoel Afonso

Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

Política

Política • 29 jul, 2022

Pré-candidata a deputada federal, Luciana Azambuja defenderá a inclusão, saúde e educação


A pré-candidata a deputada federal, Luciana Azambuja (PP) que aceitou o desafio de disputar as eleições deste ano após convite da pré-candidata ao Senado Tereza Cristina (PP) e apoio do governador Reinaldo Azambuja afirmou ao Jornal O Estado que vai carregar bandeiras em prol de políticas públicas para pessoas com deficiência, para melhorias na saúde, educação e segurança pública. Claro, que a defesa dos direitos das mulheres é o carro-chefe, já que Luciana desenvolveu ótimo desempenho a frente da Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres em MS.

Luciana, é advogada especialista em direitos das mulheres e há sete anos desempenha ações de enfrentamento a situação de violência e de violação de direitos. Ela afirma que sempre a violência contra a mulher, seja no âmbito público ou privado vai ser pauta de suas ações, políticas, e propostas caso seja eleita. Segundo ela, o leque é amplo e inclui a Lei Maria da Penha, combate a violência contra crianças e adolescentes, combate ao assédio sexual e moral no ambiente de trabalho, da violência obstétrica, da violência política de gênero, e de uma série de violação de direitos.

“Então, a gente não deixar de lado o tripé básico da política, do desenvolvimento econômico e social do estado, saúde, segurança e educação do agronegócio, dos pequenos, dos médios e dos grandes. Mas de forma muito especial a gente vai sempre defender a política da mulher, do empreendedorismo feminino, do empoderamento da mulher. Por exemplo, vamos falar de saúde para toda a sociedade, mas vamos falar de a saúde mental das mulheres? Que ficou bastante comprometida com a pandemia? Vamos falar sim de segurança pública para toda a população do Estado e do Brasil, mas, vamos ter sempre um olhar diferenciado para os problemas que as mulheres e meninas passam no seu dia a dia. Um exemplo básico: e eu não estou falando da doméstica só, atualmente quantas mulheres que trabalham ou estudam no período noturno, tem medo de voltar pra casa sozinhas ou esperar num ponto de ônibus? Então, precisamos pensar em políticas públicas eficazes para toda a população, mas ter esse olhar diferenciado paras mulheres.”

A construção da candidatura de Luciana foi feita a passos longos, e ela diz que não foi uma escolha individual, e sim do grupo político que pertence. Ela teve convites feitos em 2016, e 2020, mas na época recusou. Agora, ela afirma que através do convite de Tereza Cristina e apoiada por
um grupo de mulheres que já vinha caminhando ao seu lado decidiu entrar na disputa. “Decidimos na prática sair da zona de conforto e colocar o nosso próprio nome. Por isso que eu falo, não foi uma decisão minha, não partiu da gente e nem foi fácil. Como mulher entendemos que a gente não poderia se omitir e se furtar a levar a luta das mulheres e dos homens de Mato Grosso para Câmara Federal”.

Luciana migrou do PSDB para o Progressistas e emplacou pré-candidatura ao final do mês de março, ela foca nos municípios aonde já tinha uma base do trabalho nestes sete anos das políticas públicas paras mulheres. “Em 16 anos foram criadas 23 coordenadorias em prefeituras do interior. Quando nós entregamos o governo eram 50 e isso mostra o compromisso que nós temos com a interiorização das políticas públicas.”

Apoiando Eduardo Riedel do PSDB para Governo do Estado, Tereza Cristina para Senado e Jair Bolsonaro (PL) para presidente, Luciana Azambuja almeja grandes vitórias até o dia 2 de outubro.

“Importante dizer que apesar de ser mulher, de querer representar todas as mulheres sul-mato-grossenses a gente também quer ser representante de todos os homens que acreditam que a gente pode construir uma sociedade mais justa e mais igualitária.”




Deixe seu comentário