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Política • 31 ago, 2021

Vereador Ayrton Araújo reprova discurso de ódio na Câmara Municipal


 

Em aparte ao vereador Sandro Benites (solidariedade) que usou a tribuna de chapéu e berrante para convocar os seguidores do Bolsonaro para uma manifestação no dia 7 de setembro, o vereador Ayrton Araújo do PT, lamentou pela falta de espírito público pelo mal-uso da tribuna para incentivar e provocar o povo a usar a sua religiosidade e fazer o confronto direto em defesa de um governo que prefere tirar o feijão da boca do povo e incentivar a compra de fuzis para matar.

Ayrton lamentou também, ter que ouvir e suportar o vereador Thiago Vargas (PSD), fazer discurso de ódio e bater agressivamente com as mãos na tribuna, local que deve ser usado para a defesa da boa política, da democracia, da inclusão social, do respeito pelos demais vereadores e pelas pessoas que estão no plenário e as famílias que estão em suas casas assistindo a sessão pela TV Câmara.

Na palavra livre o vereador do PT disse que está cumprindo o seu terceiro mandato e nunca precisou desacatar os colegas no parlamento para impor as suas ideias. Sempre defendi a harmonia, a inclusão social, emprego e renda para os trabalhadores e sempre participei dos movimentos sociais que vão às ruas defenderem os seus direitos sagrados de ir e vir, sempre de acordo com a nossa Constituição Federal.

Quero dizer ao vereador Thiago Vargas, que sou de esquerda, defendo a democracia e nunca fui expulso dos lugares onde trabalhei ou por onde passei, graças a minha humildade e capacidade de saber respeitar, pensar e me expressar sem precisar humilhar ninguém. “O que queremos é respeito aos trabalhadores, vacina no braço e feijão na mesa no lugar de fuzil”.

Finalizado o tempo regimental, o presidente da Câmara Calão Borges cedeu o seu tempo para o vereador Ayrton Araújo, que teve o tempo em dobro para concluir sua fala e recebeu apoio e solidariedade nos apartes dos vereadores Tabosa, Betinho e Valdir Gomes.




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