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Artigos • 15 fev, 2019

E quando não depende só da gente?


Muitas coisas dependem única e exclusivamente de nossas ações, outras não. Por exemplo, você pode amar alguém, mas nada pode fazer se essa pessoa não corresponder. Eu disse: NADA, resta respeitar e aceitar. Dói. Só que é preciso compreender a realidade dos fatos. Forçar a barra, ameaçar e insistir mostra imaturidade e falta de amor próprio.

Bom seria se existisse uma chave em que você vira e o sentimento muda. Tão mais fácil, né! Só que estamos longe das histórias de contos de fadas. A sugestão então é: faça a sua parte e pronto. Apenas isso, ou tudo isso. Fale, demonstre, deixe claro, sem sufocar. Temos que aprender a viver a impotência de conseguir ir até certo ponto. O que depende do outro, é do outro. Se ele ou ela não gostam ou até gostam, mas tem dificuldade de bancar o desejo de vir e ficar, fazer o quê?

Sofra tudo o que tem que sofrer, lamente, vivencie a frustração. Como já li por aí: para dar a volta por cima, precisa dar a volta por baixo. Entre em contato com a dor para uma hora poder sair dela. Ressignificar é a única saída, na maioria das vezes um caminho árduo. Como se fosse entrar no deserto em busca de água e achar que nunca conseguirá matar a sede.

Sempre tenho dito e repito: a vida é uma montanha russa. Têm altos e baixos para qualquer um. Pura ilusão lutar para ser diferente. Aprender a lidar com as fases se torna a maneira mais sábia e inteligente. E quando não depende só da gente? Foque no que depende, aguarde a ferida cicatrizar, tenha calma, às vezes demora um bocado de tempo, mas sobreviveremos! Essa talvez seja a notícia boa dessa história toda.

Por Claudia Malfatti




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