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Campo Grande • 12 set, 2018

Caravana da Saúde retoma atendimentos nas escolas da capital


A Caravana da Saúde nas Escolas vai passar novamente pelas 150 escolas públicas de Campo Grande para atender os alunos que foram diagnosticados com alguma deficiência visual ou auditiva durante a fase de triagem. Os alunos que não foram examinados na etapa anterior também passaram pela triagem e exames.
O coordenador da Caravana da saúde, padre Wagner Divino, explicou que cerca de 30% dos alunos não passaram pela primeira fase da caravana e um dos objetivos da nova edição é fazer um pente fino para que todos os 42 mil alunos da rede pública de ensino de Campo Grande sejam examinados.
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“Os alunos que foram diagnosticados na triagem da primeira fase vão realizar os exames específicos e ver os encaminhamentos necessários. Na Caravana da Saúde nas Escolas não foi necessário o encaminhamento para cirurgias. Todas as soluções foram ambulatoriais”, explicou Wagner Divino.
A Escola Estadual Dr. Arthur de Vasconcellos Dias foi a primeira a receber a nova etapa da Caravana da Saúde nas Escolas. Até 02 de outubro vão receber atendimento da Caravana as 22 Escolas da Região do Segredo.
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As crianças identificadas com problemas visuais e que necessitam de lentes corretivas, já saem do atendimento com a receita aviada e os óculos encomendados. Até o momento 588 estudantes receberam óculos. Os alunos que apresentam problemas auditivos passam por exames mais específicos para um diagnóstico mais preciso. Uma parceria firmada entre a Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Apae possibilita o encaminhamento dessas crianças para a realização desses diagnósticos auditivos mais complexos.

Na região do Segredo serão examinados 5.558 alunos, sendo 1.316 que vão passar pela segunda etapa de exames oftalmológicos, 591 crianças por exames otorrinolaringológicos, 1.209 exames fonoaudiólogos e 2.442 alunos que não foram examinados na outra etapa e vão passar pela triagem.

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Na primeira fase 29.153 Alunos passaram pela triagem, 6.559 alunos selecionados para a segunda fase, sendo que 1.088 já atendidos. “Identificamos que de 15% a 20% do baixo rendimento escolar dos alunos da rede pública de ensino se devem por problemas de visão ou audição. Temos hoje índices de repetência e evasão escolar por causa disso. Então, dar a esses alunos aparelhos auditivos e óculos melhora também o rendimento nas escolas”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Coimbra.

Por meio do Programa, crianças do 4º ao 7º ano, das escolas públicas do Estado, estão sendo atendidas com exames gratuitos de visão e audição e, quando necessário, passam por procedimentos complementares e, se precisarem, receberão óculos, lentes e aparelhos auditivos.

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