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Artigos • 04 nov, 2020

E se Dilma explicasse as eleições americanas?


(por Renato Terra )

Com a palavra, Dilma Rousseff

Oi internautas,

Todos sabemos que o troço lá é confuso à beça. Aqui também. Mas especialmente lá. Porque também reflete na confusão aqui. Por isso, peguei emprestado esse espaço democrático da rede mundial de computadores pra explicar pra vocês o seguinte: lá nos Estados Unidos, às vezes, quem ganha, perde. E quem perde, acaba ganhando. E quem acaba perdendo e depois ganhando geralmente é um republicano.

É que geralmente as eleições são disputadas entre dois partidos. Se você olha o partido Republicano tem uma figura oculta atrás que é um elefante, e isso é muito importante. A eleição é o dia democracia, dos pais, das mães, dos jovens, mas também dos animais. Tem um outro animal que é muito importante para o Brasil, e também importante nos Estados Unidos, e que representa simbolicamente um apelido jocoso no que tange a impermeabilidade dos neurônios de forma pejorativa e que tantas pessoas acabam usando como expressão que é o burro, que é o animal símbolo dos Democratas.

Mas tem uma coisa que dificulta bastante a compreensão que é a questão dos votos pelo correio. Se quem entrega as correspondências do correio são os carteiros e os carteiros são especialistas em cartas, o voto pode ser considerado uma carta? A resposta é simples, se pensarmos num ornitorrinco fazendo polichinelos. Ou seja: talvez os americanos sintam falta de incluírem em suas dietas a rica composição nutricional da mandioca. Ou do milho. Eu tô saudando as eleições.

E se você não tem uma meta para compreender plenamente o voto proporcional por estados, proponho que você dobre essa meta. Aí é que a onça bebe água. E a onça não é o elefante, nem o burro. A onça é um animal brasileiro. Portanto, fica transparente a importância da Pensilvânia nesta eleição.

Eu vi. Você veja. Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Biden e o Trump têm essa capacidade de fazer a gente olhar.

Muito obrigado caro internauta por chegar ao final deste texto. Caso tenha ficado alguma dúvida, procure a Gleisi.

*Publicado na Folha de S.Paulo




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