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Política • 02 mar, 2024

Ação une estados e municípios durante o Dia D contra a dengue no país


O “Dia D de Mobilização Contra a Dengue” acontece neste sábado (2) em todas as 27 Unidades da Federação. A ação do Governo Federal une estados e municípios para mobilizar o poder público e toda a sociedade para a prevenção da doença e da eliminação dos focos da dengue.

O Ministério da Saúde anunciou o movimento na última terça-feira (27), quando haviam 195 mortes por dengue no Brasil desde o começo do ano. Hoje, apenas quatro dias depois do anúncio, o país contabiliza 258 mortes por dengue e mais de um milhão de casos.

À frente do projeto, a ministra da Saúde Nísia Trindade cumpre agenda no município de Serra, no Espírito Santo. Em declaração, a ministra frisou a importância de todos os estados estarem alinhados no combate ao mosquito Aedes aegypti.

“O Dia D é fundamental para essa unidade que construímos aqui. Eu acho que nenhum estado poderá estar fora desse esforço. Se há uma coisa que deve nos unir no Brasil, e isso, na minha visão, é política com P maiúsculo, é mostrarmos essa unidade para a população, que Governo Federal, governos estaduais, prefeituras podem e devem trabalhar juntos nessa ação. Vamos estar, de fato, unidos contra a dengue”, disse a ministra.

O que esperar do ‘Dia D’

A iniciativa conta com a participação ativa de agentes de saúde, membros de todas as instituições públicas, influenciadores digitais, veículos de comunicação e atores locais para conscientizar a população sobre características da dengue e procedimentos de prevenção.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, comentou a intenção do Dia D, que é dialogar com os cidadãos, promover visitas de agentes aos domicílios e fazer uma ação de conscientização massiva.

“Nós precisamos que os agentes sejam os protagonistas desse dia. Os agentes são aqueles que vão entrar na casa das pessoas e têm um vínculo já bastante importante nesses territórios”, afirmou.

A secretária também citou os estudos que associam o pico de casos da doença às mudanças climáticas, em especial o aumento de temperatura em todas as regiões do país, que facilita a reprodução do mosquito em áreas urbanas. (Com informações da CNN)




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