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Política • 15 mar, 2022

Bolsonaro quer desonerar gasolina, mas área econômica é contra


Além de perda de receita, equipe econômica considera medida um incentivo ao consumo do combustível fóssil que beneficiaria a classe média

 

A sanção de um projeto que zera os impostos federais sobre o diesel e o gás de cozinha não deve encerrar a queda de braço entre equipe econômica e Palácio do Planalto em relação à crise dos combustíveis.

Apenas um dia depois de a proposta aprovada no Congresso entrar em vigor, o presidente Jair Bolsonaro decidiu pressionar pela desoneração também da gasolina. A medida, no entanto, está longe de ter um consenso dentro do Executivo e enfrente resistência da equipe econômica.

Bolsonaro falou sobre o assunto no sábado quando foi à sede do seu partido, PL, para participar da filiação de deputados federais.

“Estava previsto fazer algo semelhante com a gasolina, o Senado resolveu mudar na última hora, caso contrário nós teríamos um desconto também na gasolina, que está bastante alta”, disse o presidente.

Ao contrário do que afirmou o chefe do Executivo, a possibilidade de zerar as alíquotas de PIS/Cofins sobre a gasolina foi algo discutido apenas nos bastidores do Senado. Esta proposta, entretanto, não teve força para entrar no texto final do projeto.

Em vez disse, os congressistas optaram por desonerar diesel, biodiesel, o GLP (de petróleo e de gás natural) e o querosene de aviação – este último, sim, entrou de última hora no texto.




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