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Política • 03 jun, 2022

Famílias se emocionam ao conhecer a futura morada do Residencial Jardim Canguru


 A conquista da casa própria certamente é um momento de alegria, felicidade e gratidão. Esse turbilhão de sentimentos vem sendo experimentado nesta semana pelas 300 famílias contempladas com apartamentos no Residencial Jardim Canguru, localizado na Rua Betóia, Bairro Centro-Oeste, Região Urbana do Anhanduizinho. Desde a última quarta-feira (1º), e pelas próximas duas semanas, os futuros condôminos visitam onde vão morar a partir do segundo semestre.

A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf) organizou um calendário de vistorias para as famílias conhecerem os apartamentos que têm 47m², distribuídos em dois quartos, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. Há um espaço para confraternização, playground e quadra de areia.

Na tarde dessa quarta (1º), por volta das 15 horas, a auxiliar de dentista Elizabete dos Santos, de 36 anos, vistoriou seu novo lar. Ela estava acompanhada de um de seus filhos, o estudante Davi, de 13 anos, e de sua mãe, Eurides dos Santos, de 63 anos. “Como eu sonhei com este momento. Um sonho realizado. Quando abri a porta, não imaginava que seria assim, tão lindo e perfeito”, disse Elizabete, emocionada.

Quando recebeu a ligação da vistoria, ela conta que ligou para seus pais e ficou muito comovida. “Chorei bastante, porque além de adquirir o imóvel, ter o meu lugar, vou estar bem perto dos meus pais e meus filhos terão um lar”, acrescenta.

Com a ajuda de sua mãe, olhou cada canto da sua nova residência, do interfone eletrônico até a janela da sala, desta que ela poderá observar o filho enquanto está brincando. “Um lugar para chamar de meu, é um sentimento indescritível. É uma emoção muito grande. A minha palavra de hoje é gratidão”, desabafa a auxiliar de dentista.

Diferente de Elizabete, o lugar que mais chamou a atenção do Davi foi o quarto, que irá dividir com o irmão mais velho, de 15 anos, que não pôde acompanhar a visita, mas pediu para a família gravar um vídeo e, mesmo à distância, conheceria seu futuro lar. 

O estudante mostra como será a decoração, quais os planos e onde irá colocar os móveis. “Estou me sentindo muito feliz”, declara Davi. 

A vitória de Elizabete comoveu a dona Eurides, que estava no residencial para celebrar a conquista da filha, que será praticamente vizinha da auxiliar de dentista, já que ela mora na rua lateral do condomínio.

“Estou tão contente, tão feliz, que minha filha conseguiu [uma casa] perto de nós. Não estou acreditando que isso está acontecendo. Saber que posso vir quando quiser. É pertinho”, finaliza dona Eurides.

Em seguida foi a vez da aposentada Rosangela Iopp, de 51 anos vistoriar o imóvel, no último andar, acompanhada de seu marido. Assim que abriu a porta, a emoção tomou conta. “Fiquei muito feliz, é uma luta muito grande, de uma vida toda. Dá vontade de chorar”, desabafa.

Mãe de três filhos e avó de dois netos, a aposentada conta que há muito tempo sonha com a casa própria. “Sempre batalhei para sustentar minha família”, garante.

Ela conta que estava sem celular no dia em que servidores da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários ligaram para vistoriar o apartamento. Quem recebeu a ligação foi sua filha. 

Assim que receber as chaves, Rosangela disse que vai morar com seu marido, uma filha e duas netas. “Vamos trabalhar para pagar até o final”, garante. A sala, cozinha e o banheiro foram os locais que mais chamaram a atenção da proprietária. “Achei que ia ser pequeno. Olha o tamanho, enorme!”, complementa.

Em relação às expectativas, Rosangela afirma que vai fazer bastante coisa. Enquanto vistoriava o empreendimento, aproveitou para checar se os seus móveis irão caber. “Amei, dá para fazer bastante coisa. Estou olhando para ver se cabe a máquina e o fogão. Quero colocar um balcão aqui”, acena para a parede.

Residencial

O empreendimento faz parte do Programa Minha Casa Verde Amarela, via Caixa Econômica Federal (CEF), executado em parceria entre a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado. O Município cedeu o terreno para construção das moradias e está pavimentando o acesso – 470 metros – ao Residencial, entre as Ruas Catigua e Ibira. 




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