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Política • 23 dez, 2018

Pedro Chaves: “Na 73ª Assembleia Geral da ONU”


Sou agradecido a Deus por ter me concedido ótimas oportunidades para representar meu País e meu Estado em importantes fóruns mundiais. Como Reitor da Uniderp, de Mato Grosso do Sul, participei de vários colóquios internacionais em que se discutiam economia, educação, meio ambiente, democracia e a possiblidade da construção de um mundo livre de guerras e da dor da fome.

Quis o destino que eu me tornasse senador da República. Assumi essa missão com um olhar regional e outro universal. Estou entre aqueles que defendem a ideia de que tudo e todos estão ligados por laços visíveis e invisíveis da grande rede que integra o planeta Terra. O que acontece no Pantanal tem dimensão mundial. Não existe nenhum hiato entre local e o universal. O mundo é uma grande aldeia unida pelos mecanismos da dialética.

Assim, com esse propósito, estive na Coreia do Norte, em abril, como representante da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, com o objetivo de participar do esforço dos povos da Península Coreana pelo retorno da paz e pelo fim das armas atômicas que estão instaladas naquela importante região do planeta. Foram dias de intenso aprendizado, que reforçaram ainda mais meu compromisso com a democracia e com a paz entre os povos.

Em novembro de 2017, também participei de duas reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo uma no Canadá e outra nos Estados Unidos da América, com o intuito de debater caminhos novos e seguros que permitam o avanço do processo de empoderamento da mulher. Apoiar as mulheres na luta por mais espaços econômicos e políticos é uma das metas da ONU. Meta que eu concordo e defendo plenamente.

Citei essas experiências, mas também quero dividir com os leitores e leitoras minha participação na 73ª Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova Iorque, entre os dias 4 e 6 do mês em curso, para tratar temas complexos e urgentes da política mundial, entre eles, a questão ambiental e o drama dos países considerados de renda média, isto é, pobres pelos critérios da ONU.

Os países considerados de renda média possuem 70% da população mundial. O Brasil é considerado país de renda média. Há uma justa e urgente preocupação da ONU com essas nações. A pobreza, infelizmente, em muitos casos, combina baixo nível de desenvolvimento econômico, conflitos sociais e desatenção com as questões ambientais e com o processo democrático. Tudo isso representa uma mistura perfeita para o caos.

A Agenda 2030 da ONU, tema central desse colóquio, objetiva criar um mundo desenvolvido e sustentável ambientalmente, com a pobreza e os conflitos entre nações erradicados. O caminho, conforme falaram representantes de vários países, passa pelo apoio das nações ricas, e é preciso mais fraternidade nas relações comerciais.

A ONU tem pressa em mudar esse triste panorama. Quem tem fome também tem pressa, como dizia o grande Betinho. Encerrando, desejo um Feliz Natal para todos e um Ano-Novo cheio de realizações.




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