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Política • 17 maio, 2022

PSDB deve apontar destino da 3ª via com possibilidade de barrar Doria


O futuro da candidatura do ex-governador João Doria ao Planalto pelo PSDB começa a ser decidido hoje, na reunião da Comissão Executiva do partido, em Brasília, convocada pelo presidente da sigla, Bruno Araújo. Não será um encontro tranquilo.

Ao contrário, o ninho tucano está em guerra aberta desde que o ex-gestor paulista decidiu enviar, no sábado, uma carta de sete páginas à direção da legenda com a clara intenção de enfrentar a ala que o quer ver fora da disputa eleitoral, incluindo Araújo. Além de dirigentes nacionais e estaduais, o encontro contará com a presença dos deputados e senadores da bancada.

A reunião também apontará o destino da chamada terceira via de centro, articulada pelos presidentes do PSDB, do Cidadania (Roberto Freire) e do MDB (Baleia Rossi). No fim de semana, tucanos ilustres, ligados à ala histórica do partido, se mostraram contrários à aliança com o MDB e defenderam candidatura própria e respeito às prévias que chancelaram a pré-candidatura de Doria.

Entre eles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG). Ontem, o tucanato passou o dia em reuniões e articulações para o previsível embate de hoje, entre quem apoia (ou admite apoiar) o nome de Doria e quem quer se livrar dele.

Apesar da tensão do momento, o ex-governador não virá a Brasília, mas terá representantes de expressão no partido para defender sua candidatura, como a ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius e o presidente do PSDB em São Paulo e coordenador da pré-campanha, Marco Vinholi. A linha de argumentação também está definida e não se limita à legitimidade conferida pelas prévias. Segundo o Correio apurou, os defensores de Doria vão apresentar, pelo menos, mais três argumentos para convencer o partido (leia quadro).

No campo objetivo, serão expostas as últimas pesquisas de intenção de votos para a Presidência, em que Doria aparece com o triplo da preferência em relação à pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet — 3% contra 1%, na média, respectivamente. Também vão questionar a pesquisa qualitativa contratada pelos partidos, feita no fim de semana, com grupos limitados de pessoas, que favoreceria Tebet pela baixa rejeição e pelo desconhecimento do eleitor.

Os apoiadores da parlamentar defendem a tese de que ela tem mais condições de escalar as pesquisas a partir do momento em que passar a ser mais conhecida.

Os bons resultados à frente do governo paulista, com destaque para a vacinação contra a covid-19, fecham a lista dos principais argumentos da defesa de Doria.

No campo objetivo, serão expostas as últimas pesquisas de intenção de votos para a Presidência, em que Doria aparece com o triplo da preferência em relação à pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet — 3% contra 1%, na média, respectivamente. Também vão questionar a pesquisa qualitativa contratada pelos partidos, feita no fim de semana, com grupos limitados de pessoas, que favoreceria Tebet pela baixa rejeição e pelo desconhecimento do eleitor.

Os apoiadores da parlamentar defendem a tese de que ela tem mais condições de escalar as pesquisas a partir do momento em que passar a ser mais conhecida.

Os bons resultados à frente do governo paulista, com destaque para a vacinação contra a covid-19, fecham a lista dos principais argumentos da defesa de Doria. ( De Brasília )




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