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Política • 11 set, 2023

Rodolfo Nogueira: ‘Apresentamos mais um pedido de impeachment contra Dino e Lula’


                   OS DEPUTADOS RODOLFO NOGUEIRA E MARCOS POLLON ASSINA DOCUMENTO
Deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS na tribuna da Câmara) (Foto: Divulgação )

No âmbito da Câmara dos Deputados, membros da oposição apresentaram um requerimento de impeachment dirigido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro da Justiça, Flávio Dino. A base para essa medida alega um possível uso político da Polícia Federal, justificando a destituição de ambos.

‘Apresentamos mais um pedido de impeachment contra Dino e Lula’, declarou o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), que juntamente com o correligionário sul-mato-grossense Marcos Pollon, integram a lista de mais de 40 parlamentares que assinaram o requerimento.

O pedido de impeachment do presidente e do ministro não se restringe apenas deputados da oposição, uma vez que três deles são da base do governo comunista.

Parlamentares do PSD e União estão entre os signatários dos dois textos protocolados pela oposição; presidente virou alvo após defender reparação simbólica do mandato de Dilma Rousseff.

Apesar de integrarem a base de apoio de Lula e, juntos, somarem cinco ministérios, o União Brasil e o PSD não tem garantido apoio total ao presidente. Prova disso é que parte de seu quadro está alinhado à oposição. No intervalo de uma semana, três deputados apoiaram duas propostas totalmente contrárias ao Palácio do Planalto: os pedidos de impeachment do chefe do Executivo e do ministro de Justiça Flávio Dino.

Historicamente, os textos terminaram arquivados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antes mesmo de tramitarem, mas são usados como forma de marcar posicionamento político.

O primeiro alvo dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foi o presidente Lula. Na semana passada, o petista deu declarações a favor de uma reparação simbólica do mandato da ex-presidente Dilma. O posicionamento ocorreu após uma decisão da Justiça Federal pela manutenção do arquivamento das “pedaladas fiscais”, denúncia que culminou na cassação.

O aceno a sua correligionária não agradou em nada a oposição que reuniu 41 parlamentares em mais um pedido de impeachment. Entre eles, cinco que integram a base do governo.

O segundo impasse ocorreu após Flávio Dino não ter enviado à CPI do 8 de janeiro as imagens dos atos em sua completude. O ministro afirmou que parte das filmagens foram apagadas pela prestadora de serviço que faz o monitoramento. A justificativa, no entanto, não convocou.

Em texto de Paulo Bilynskyj, 44 parlamentares pediram a saída do ministro. O ponto em comum entre as duas propostas é a reincidência de três signatários: Coronel Assis (UNIÃO/MT), Rodrigo Valadares (UNIÃO/SE), Sargento Fahur (PSD/PR).

Os deputados em questão pertencem a partidos com cargos no primeiro escalão do governo. O PSD tem três pastas comandadas por Carlos Fávaro (Agricultura), Pesca (André de Paula) e Minas e Energia (Alexandre Silveira). Por sua vez, o União Brasil tem Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) no primeiro escalão. (Com informações de o Globo




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