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Política • 07 nov, 2022

Rodovias federais ainda têm quatro interdições e dois bloqueios totais


Grupos contrários ao resultado das eleições também protestam em quartéis de várias capitais brasileiras

Uma castanheira de 30 metros foi derrubada em uma rodovia do Pará (Foto: Reprodução)

 ( Revista Oeste) – Uma semana depois do resultado das eleições, quatro Estados ainda registram manifestações em rodovias federais nesta segunda-feira, 7. As interdições ocorrem em seis rodovias de quatro Estados, o número de atos é maior que na noite de domingo 6, quando havia protestos apenas no Pará e em Rondônia.

De acordo com o boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há bloqueios em Santa Catarina e Mato Grosso — onde o trânsito segue impedido.

Já as interdições — onde há manifestantes, mas não bloqueio total do trecho — são registradas em Santa Catarina, Rondônia e Pará. A PRF já acabou com mais de mil bloqueios desde o domingo 30.

Pará

Dois trechos da BR-163 no Pará seguem com bloqueios por causa das manifestações. Um dos locais é em Novo Progresso, onde uma árvore de 30 metros chegou a ser derrubada na sexta-feira 4 para bloquear a rodovia. Por conta da derrubada da árvore, o Ministério Público Federal pediu informações ao Ibama e PRF para saber o que está sendo feito.

Capitais registram protestos no domingo

Brasileiros promoveram atos contra o resultado das eleições em várias cidades do Brasil. Além de São Paulo e Brasília, capitais como Rio de Janeiro, Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) também registraram protestos no domingo 6.

Em Brasília, os manifestantes fizeram os protestos na frente do Quartel General do Exército. Famílias com brasileiros de todas as idades, profissões e classes sociais formam os grupos.

No Rio de Janeiro, as concentrações ocorreram em frente ao Comando Militar do Leste. A base militar está localizada próxima à Praça Duque de Caxias.

No Recife, os protestos se concentraram nas portas do Comando Militar do Nordeste. Na capital baiana, do mesmo modo, o ato também foi realizado na frente de uma base militar, o quartel da Mouraria. Já em Porto Alegre, os manifestantes se dirigiram ao centro da cidade.

Na capital paulista, manifestantes mantêm uma vigília em frente à sede do Comando Militar do Sudeste, quartel do Exército, desde a segunda-feira 31.




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