O que há por trás de uma decisão? Às vezes muita certeza, às vezes muita dúvida. O medo de errar nada mais é do que a razão interferindo no que o coração (aqui relacionado à intuição) já sabe. Por um lado pode parecer tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexo. Uma batalha de gigantes. Em ambas têm consequências. Pode ter certeza: fica mais fácil administrar àquelas feitas pelo coração.

O que decidimos hoje impactará no amanhã, o que deixamos de decidir também. Não temos saída. O não escolher, já é uma escolha. Procrastinar é ruim, mas mesmo sabendo disso podemos cair nessa armadilha. Por quê? Por quê? Normalmente, por medo do arrependimento. Nesse caso, encarar o possível “fantasma” de ter assumido um posicionamento.

Claro, o pensamento é necessário e faz parte do processo de decisão, mas pode nos ludibriar. Por trás dele tem uma série de interferências inconscientes, por isso a importância de desvendar esses “segredos” escondidos de nós mesmos e que tanto impactam nas nossas vidas. Mais uma vez, aproveito para lembrar a habilidade do profissional psicólogo para facilitar esse processo. Trazer à consciência o que é inconsciente.

Já o coração, ah, o coração. É puro, o grito da alma. Invadido de desejo, criticado por parecer inconsequente, mas tão verdadeiro que chega a dar medo. Ignorar o seu pulsar seria o mesmo de se esconder da felicidade. Sim, um bom caminho está em ouvir também o seu coração. Não o abandone, pois lá na frente o arrependimento é maior, uma conta a ser paga de nós com nós mesmos.

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