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Política • 17 out, 2018

Assembleia, maioria defende que novo presidente tenha “experiência”


Pleito para escolher o novo comando da Casa de Leis ocorre em fevereiro do próximo ano

Plenário da Assembleia Legislativa de MS visto de cima. (Foto: Arquivo/ALMS).

Plenário da Assembleia Legislativa – foto arquivo da AL 

A eleição para definir o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul é só em fevereiro de 2019, mas os deputados estaduais começam se movimentar e opinar sobre como deve ser o perfil e características do dirigente.

Até o fim do ano, preside os trabalhos da Casa de Leis o deputado Junior Mochi (MDB). Em 2018, o parlamentar não disputou a reeleição para o cargo para concorrer ao Governo de MS, sendo derrotado. Portanto, não estará na Assembleia no próximo ano.

Com um parlamento eleito com mais partidos do que o atual mandato, a tendência é que haja disputa de candidaturas, diferente do que ocorria até então, quando a chapa era única, definida por consenso.

O deputado Lídio Lopes (PATRI) entende que a disputa pode ocorrer justamente porque há muitos novatos. Dos 24 parlamentares eleitos, oito pisam na Assembleia como deputado pela primeira vez a partir do ano que vem.

Independentemente do cenário, Lidio afirma que o candidato a presidente tem de ter experiência, que conheça as vivências do Legislativo e que saiba aglutinar as várias bancadas. “Tem de saber lidar com oposição e situação”.

Onevan de Matos, do PSDB, concorda que o postulante deve ter experiência e, por isso, acredita que deputados que vem de outros mandatos tem vantagem. Acrescentou que, na Casa de Leis, não importa se o eleito nas urnas teve mais votos, na hora de escolher um presidente.

Entre os cotados, Onevan disse que vai colocar o nome à disposição, afirmando que vai participar do processo.

O pensamento é compartilhado pelo deputado Pedro Kemp (PT), que deve colocar o nome em disputa para algum outro cargo na Mesa Diretora. Para ele, o novo presidente deve conhecer a Casa de Leis e ter bom contato com a maioria, características só possíveis em quem já exerceu mandatos como parlamentar.

José Carlos Barbosa, mais conhecido como Barbosinha (DEM), discorda sobre o próximo presidente ser, necessariamente, alguém antigo, “já que todos podem disputar”. Avalia, por outro lado, que a tendência é os com mais tempo de casa sejam eleitos.

O PSDB é a maior bancada da Assembleia Legislativa e continuará sendo em 2019, portanto, é o partido com mais viabilidade para apresentar candidatura. Rinaldo Modesto, atual líder do governo no Legislativo de MS, disse que não descarta a possibilidade, mas que vai esperar o fim do 2º turno para discutir a questão.

Por Mayara Bueno e Leonardo Rocha 

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