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Política • 08 set, 2020

Dicas para o consumidor na hora das compras


Produtos supérfluos: confira as dicas de economia nas compras mensais

Listar previamente tudo o que será comprado, levar uma calculadora e deixar a pressa e as crianças em casa são atitudes que possibilitam uma economia no custo final da compra e ajudam a driblar o aumento de preço dos alimentos

 

Economizar nas compras mensais é um desafio para os consumidores. Diversos fatores contribuem para que nem tudo saia como o planejado no orçamento, como a recente alta do preços dos alimentos – principal item a pressionar a inflação nos primeiros meses do ano.

No acumulado dos doze meses que vão de março de 2010 a fevereiro de 2011, os preços dos alimentos subiram 9,62%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). É como dizer que a cesta de todos os alimentos pesquisada pelo índice oficial da inflação , que custava R$ 200 no ano passado, passou a valer R$ 219,24.

Algumas dicas podem ajudar a fazer com que o preço final de suas compras não ultrapasse o habitual para seu orçamento. O consumidor deve também estar atento a algumas táticas utilizadas pelos estabelecimentos para chamar a atenção dos clientes, e consequentemente, fazer com que gastem mais.

Uma prática comum dos supermercados é a de oferecer descontos em determinados produtos em alguns dias específicos. “Essas ações são feitas baseadas em pesquisa de comportamento que observam como o consumidor realiza as compras e as preferências e dessa forma distribuem os produtos nas prateleiras e desenvolvem estratégias para vencer os concorrentes”, afirma a economista do Idec, Ione Amorim.

Entre os principais apelos de consumo está a maneira como os produtos são expostos: geralmente na entrada das lojas são colocadas bancas temáticas relacionadas com a época do ano e seus artigos (produtos para ceia de Natal, ovos de chocolate na Páscoa, material escolar na época de volta às aulas, etc). Como o carrinho ainda está vazio, o consumidor pode acabar levando produtos que não pretendia comprar inicialmente.

Outra tática é a de dispor nas prateleiras os produtos que possuem um valor mais alto, ou de marcas tradicionais e normalmente mais caros, na altura do olho do consumidor, que pode ser levado a não pesquisar corretamente todas as ofertas e comprar por impulso. “É bom observar os produtos que melhor atendem à sua necessidade e que são consumidos com regularidade em sua casa. Dimensione a quantidade de produtos em função do número de pessoas que fazem as refeições em casa com frequência, como crianças em idade escolar, marido e esposa que não trabalham fora, etc. Enfim, registre o consumo de acordo com a rotina da casa”, aconselha Ione.

Organização é a peça-chave

Para driblar esses pequenos “truques” de vendas dos supermercados, é preciso se programar: o uso da boa e velha lista é essencial para que o consumidor não compre muito mais do que o necessário. Quando perceber que algum alimento está muito mais caro do que o habitual, faça substituições: o feijão pode ser substituído pela ervilha em algumas ocasiões e o arroz também pode ser trocado por algumas massas e alimentos congelados, se estiverem mais em conta.

Anote mais algumas dicas

– Evite levar as crianças, pois elas influenciam na compra dos pais, principalmente nos produtos que têm publicidade focada no público infantil;

– Não vá com pressa ao supermercado: tempo e disposição são essenciais para que você possa comparar os preços corretamente;

– Consumir produtos de marcas próprias de supermercados também é uma boa opção. Eles costumam ser mais baratos;

– Leve uma calculadora. Ela é muito útil para saber o preço unitário dos produtos, a exemplo de pacotes fechados de papel higiênico. (Lembre-se de que nem sempre o maior é o mais econômico);

– Evite comprar tudo no mesmo lugar, sobretudo em dias de promoção, pois os supermercados podem compensar os descontos aumentando o preço de outros produtos que não estão em oferta;

– Fique muito atento no momento em que for efetuar o pagamento com o registro de preço dos produtos – é comum a presença de preço diferente do que está indicado na prateleira;

– Anote os preços dos produtos de sua preferência por um período ou guarde o cupom fiscal por um tempo, para ter referência da variação do preço;

– Evite o desperdício. Pondere se há mesmo a necessidade de comprar uma grande quantidade de determinado produto apenas porque está em promoção. Frequentemente, alguns produtos entram em oferta pois estão perto da data de vencimento;

– Não vá com fome ao supermercado, pois as chances de você colocar no carrinho alimentos de consumo rápido e muitas vezes desnecessários é grande.

FONTE: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor




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