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Política • 27 out, 2019

“A importância da Turquia” (artigo)


Os turcos possuem um território lindo e privilegiado. Ocupa dois continentes. O europeu e o asiático. O número de turistas que desejam conhecer suas belezas naturais todos os anos respondem pelo nosso entendimento. Mas não é só. A Turquia é um País milenar. Em seu território passaram várias civilizações. Grandes impérios. Como se pode observar, trata-se de um país forrado de história. Seu passado remete-nos a essa certeza absoluta. Em 1.453 fizeram desaparecer do planeta o todo poderoso Império Romano na sua frente oriental. Constantinopla não suportou a ofensiva turca. O jovem sultão Maomé II foi o grande comandante vitorioso na histórica batalha. Sua força militar já prenunciava o seu destino de povo impetuoso. Dominador, sobretudo. Esse fato histórico  marcou o início da era moderna. As grandes navegações oceânicas e a descoberta da imprensa mudaram a realidade mundial. Os avanços outros também tiveram suas marcas indeléveis.

Em 1.914 metade do mundo estava sob os seus domínios. A meia lua estampada orgulhosamente no corpo da sua Bandeira enchia de orgulho o seu povo. Era a evidencia explícita de uma conquista preciosa. Fruto da inteligência dos seus generais e da valentia dos seus soldados. Especialmente do fanatismo religioso. A propagação do islamismo incentivou as suas políticas de conquistas. Os povos que fugiram das perseguições políticas e religiosas desembarcavam nos países escolhidos para viver e construir suas famílias com a nacionalidade turca estampada no passaporte. Outro tema  resulta igualmente interessante. O estreito de Dardanelos localizado no extremo oriente do seu território faz a ligação entre o mar Egeu e o mar de Marmara e divide os territórios situados às margens do mar Negro com o restante do mundo. Nenhum navio passa por esse estreito sem a autorização do governo de Ancara.

A Rússia agora está construindo um acordo de paz.  Tudo isso resultou possível através de uma política diplomática construída entre Washington e Moscou.  Nesse mundo conturbado por questões políticas, econômicas, sociais e religiosas não pode  existir espaço para os confrontos militares. Essa matança de crianças sobretudo mostra a fotografia do nosso atraso. O ser humano se embruteceu. Tudo parece que precisa ser resolvido com o uso da violência. A intransigência,  é a sua palavra de ordem. Essas ações tresloucadas não refletem a grandeza de propósitos que precisa animar os lideres mundiais para encontrar no diálogo os mecanismos da paz. Não pode ser crível que a humanidade não aprendeu nada com os registros esculpidos no bojo da História. Sob esse enfoque  verdadeiro  e sem sofismas não entendemos a praticidade e a importância dos avanços científicos e tecnológicos que são oferecidos todos os dias para a humanidade. Eles não são oferecidos seguramente para fomentar a guerra. Estão sempre disponíveis para oferecer o conforto, a segurança e o bem estar. Vida que todos almejamos. O preconceito, a discórdia, o revanchismo como indicativos da guerra não podem suplantar o diálogo  como a maior arma a  fomentar a paz. Todos os povos merecem viver em paz. As descobertas científicas para a cura das doenças graves precisam ser esse grande norte alvissareiro. Esse o protagonismo que queremos desfrutar. A paz  na linha de frente. A guerra, varrida da história.

Antonio C. Siufi Hindo




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