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Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 03 mar, 2023

Caixas Eletrônicas em Hospitais, uma Necessidade


O Sistema de Saúde em Mato Grosso do Sul, ainda funciona de maneira centralizada
na Capital. Pacientes e acompanhantes, migram para os diversos hospitais da cidade,
encaminhados pelas secretarias Municipais, por absoluta falta de especialidades tanto
profissionais, como também, pela falta de equipamentos para um atendimento aos
mais variados tipos de enfermidades ou acidentes, provocando diariamente uma lota-
ção nas Unidades de Saúde.

Se for levada em consideração também, o número de funcionários dos mais diversos
níveis que transitam pelos Hospitais, e que têm obrigações a cumprir e que têm seus
vencimentos inadiáveis, como tarifas de águas, energia elétrica, telefonia, aluguéis e
outras tantas, que são inerentes a vida do cidadão, se vêm obrigados a ausentar do
local de trabalho para resolver seus problemas particulares, inclusive, para o recebi-
mento de seus salários.

Imaginem o problema enfrentado pelos pacientes e acompanhantes oriundos do in-
terior do Estado, pessoas humildes, muitos dos quais com pouco conhecimento da
cidade, do seu trânsito, dos seus costumes etc… e que já enfrenta um problema de
saúde, muitas vezes graves, e se deparam com tamanha dificuldade para realizar uma
simples operação bancária, como um saque por exemplo. Trata-se de um problema de
ordem social, e que precisa de uma rápida solução.

A primeira vista, quer nos parecer que se trata de uma competência da Câmara Muni-
cipal, que através das comissões que compõe a Mesa Diretora, investigar quais são os
Hospitais que não dispõem de Caixa Eletrônicos, e tomar as providências cabíveis para
que esse problema possa ser resolvido com a maior urgência possível, minimizando as
dificuldades desse público bastante numeroso que transitam pelos hospitais da Capital
tanto seus profissionais quanto principalmente, pacientes e acompanhantes.

Podemos citar como paradigma, o Hospital do Câncer Alfredo Abraão, que recebe dia-
riamente, dezenas de pacientes, tanto da Capital, como e principalmente do interior
do Estado, tanto para consultas, como também, para tratamentos especializados, eis
que, essa Unidade Hospitalar é considerada referência no tratamento da doença do
câncer, e que, infelizmente não conta sequer com um Caixa Eletrônico para simples
operação de saques, o que é lamentável.

O Poder Executivo da Capital, através da Secretaria de Atendimento Sociais, também
poderia entrar no caso, e, de forma harmônica com a Câmara de Vereadores, dar uma
atenção mais célere nessa questão que é de interesse público, e que merece serenca-
rado como motivo de urgência, pois, somente quem enfrenta um problema de saúde,
sabe das reais necessidades dessa prestação de serviço por parte dos bancos.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista




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