O Mundo enfrenta hoje um problema em relação a demanda de energia,
e, futuramente, pelo esgotamento dos recursos não renováveis, como é o
caso do petróleo, e mesmo das águas. Convencer a população mundial de
que a água potável sofre um risco iminente de um esgotamento, é bem
mais difícil do que pesquisar soluções tecnológicas que possam conduzir a
uma direção segura para o abastecimento tanto da água como da energia.

É bom esclarecer que não estou falando da energia solar voltada à indús-
tria, ao comércio, à agricultura e principalmente às residências, onde esse
tipo de energia já vem sendo utilizada com relativo sucesso, mas que a po-
pulação de menor poder aquisitivo, ainda não têm acesso, pelo alto custo
de instalação, ou até mesmo pela insuficiência de empresas especializadas
e com estruturas sólidas para atendimento da demanda.

O poder econômico e político dominante, direcionam os interesses de tu-
do que diz respeito ao consumo da população, isso funciona como um or-
denamento invisível do capital mundial, cujas ações voltadas a um deter-
minado setor econômico, irá representar uma série enorme de considera-
ções, como tratados, acordos, normas protetivas do negócio, etc..assuntos
dessa envergadura, qual seja, a mudança de matriz energética, envolverá
todos os poderes da República.

Quase a totalidade dos Estados Brasileiros, possuíam empresas de geração
e distribuição de energia elétrica, porém, o tipo de administração estabe-
lecida, ou seja, a influência política, provocou um inchaço funcional, além
de salários exorbitantes à ocupantes de cargos diretivos sem controle, que
aumentava com muita frequência o custo operacional das estatais, o que
as tornavam deficitárias. A solução encontrada, foram as privatizações!

Milhares de engenheiros eletricistas, e técnicos da área, ficaram dessem-
pregados ou mudaram de atividades; um quadro de pessoal que têm pre-
paro suficiente para implantar e administrar uma grande empresa de ge-
ração de energia solar em cada estado da federação. As vésperas das elei-
ções majoritárias, tal assunto bem que poderia merecer atenção especial
dos postulantes à Presidência da República, ao Senado, à Câmara dos De-
putados e às Assembléias Legislativas.

Como estamos falando de futuro, os universitários que escolheram o ramo
de Engenharia Elétrica, sentir-se-ão motivados, antevendo maior oferta de

trabalho voltado as suas formações, enquanto na população, cresce a es-
perança de contar com uma energia mais limpa, mais barata, e, ambien-
talmente correta.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista