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Blog do Manoel Afonso

Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 08 jan, 2021

A imprensa livre é uma janela aberta para o mundo


Define-se por imprensa, o conjunto de instituições de publicações
periódicas noticiosas, literárias, científicas etc.. No Brasil, datam do
começo do século XVIII, sendo que, os primeiros esforços para a fundação
da imprensa. Verificaram primeiramente em Pernambuco, no ano de
1707, depois, em Minas Gerais, e bem mais tarde ainda, no Rio de Janeiro.
Importante ressaltar que, por parte do governo houve muita falta de
cooperação. Somente em 1808, é que se definiu a imprensa no Brasil,
com a fundação da Imprensa Régia, mais tarde, Imprensa Nacional que foi
custeada por D. João VI.

Todo o desenvolvimento do projeto para a criação da imprensa se
verificou no continente europeu, as primeiras impressoras tiveram origem
em Veneza em 1446. Mas vejam bem, já nessa época, com a finalidade de
dificultar a expansão cultural do povo, que Ra causa de receio aos gover-
nantes, estabeleceu-se, no século XVI, a primeira censura da imprensa. Em
Portugal e no Brasil, chegou-se a estabelecer três espécies de censura: a
Eclesiástica, a do Santo Ofício e a Régia. A modernização das máquinas
impressoras foram adquirindo uma velocidade cada vez maior, até a Che-
gada da impressão digital que hoje conhecemos.

O ser humano se adapta com muita velocidade, a qualquer invenção que
venha facilitar sua rotina, e os jornais, entraram rapidamente no gosto da
população com rendas suficientes para o desembolso do custo desse meio
de comunicação. Esse modelo de comunicação, já no século XVI provocou
a sensura governamental, significando que, os governantes não tinham
interesse de dar conhecimento ao cidadão, dos atos e fatos por eles prati-
cados na administração pública. Éssa prática jamais foi abolida, muito pelo
contrário, a pressão sobre os órgãos de imprensa sempre se constituíram
em motivos de fechamento de muitos hebdomadários por todo o país.

Com a evolução dos jornais convencionais, surgiram O Rádio, a Televisão,
e, mais recentemente, a internet com toda sua parafernalha de ferramen-
tas acopladas em telefones e computadores, que conseguem transmitir
em tempo real, sons, imagens e todo o tipo de fotos para qualquer parte

do Planeta Terra. Com isso, o surgimento dos profissionais dos jornais, das
Rádios, das emissoras de Televisão etc…foram ganhando cada vez mais
forças e respeito, uma atividade que exige especialização, e, suas opiniões
são bem aceitas pela sociedade. Eles atuam na salvaguarda da sociedade,
e, quase sempre, não são bem vistos por governantes mal intensionados.

Atualmente, a imprensa é diariamente atacada e apontada como respon-
sável por notícias inverídicas, e, lamentavelmente, cresceu e muito no país
a categoria dos “analfabetos funcionais”, pessoas que aprenderam a ler e
escrever, porém, não conseguem interpretar o conteúdo de um texto, e,
por isso mesmo, são massas de manobras das publicidades institucionais
de interesse dos mandatários de plantão. Para essa categoria de cidadões,
as redes sociais caem como luva, como um prato feito, pois, para eles, os
quadrinhos simbolizam tudo o que acreditam como realidade.

Um olhar mais atento, pode dar ao leitor, as dificuldades com que tanto os
empresários, como os profissionais de imprensa, enfrentam em determi-
nadas ocasiões, para o sagrado dever de bem informar. È muito grande o
número de profissionais assassinados por publicarem alguma denúncia de
falcatruas descobertas através do jornalismo investigativo. Ser jornalista, é
exercer uma profissão de risco, e, por isso mesmo, devem ser respeitados
e valorizados, pois, estarão sempre ao lado da população.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista




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