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Artigos • 08 jun, 2020

João Saldanha merece ser lembrado nos 50 anos do tri


( Paulo Vinícius Coelho, na FSP) –

João Saldanha escreveu assim sua coluna no jornal O Globo de 8 de junho de 1970, um dia depois da vitória sobre a Inglaterra, na Copa do México: “Grande vitória do Brasil… Foi uma jogada de gênio de Tostão pela esquerda, a Pelé, que entregou de bandeja a Jair. Desta vez, Banks, o melhor goleiro do mundo, nada pôde fazer.”

Técnico da seleção brasileira até março de 1970, sua coluna durante a cobertura do tricampeonato mundial é uma lição de profissionalismo e generosidade. Demitido em março de 1970, Saldanha analisou e elogiou o Brasil do tri, como comentarista sério e isento.

Seu filho, João, diz no livro “João Saldanha – Uma Vida em Jogo” (Companhia Editora Nacional, André Iki Siqueira, 2007) que seu pai se relacionava com Zagallo com admiração e respeito: “Foi uma pessoa que o papai, como treinador do Botafogo, também conheceu como jogador”, lembra.9

Jornalista não tem o direito de usar o veículo onde trabalha para elogiar amigos e detratar inimigos. Saldanha não elogiou Zagallo por respeitá-lo, nem o criticou por ficar com seu cargo.

É um equívoco dizer que João Saldanha foi um comentarista que virou técnico. A ordem das coisas não é bem assim.

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