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Artigos • 13 dez, 2022

Modernização Operacional no INSS e SUS


( Benedito Rodrigues da Costa) – A troca de comando da Presidência da República do Brasil em 1º de janeiro, implicará
também na troca de Ministros em toda a administração Federal, um momento impor-
tante para que os novos titulares das pastas, possam rever os procedimentos das roti-
nas inerentes a cada atividade de determinado setor. O que se espera é que os novos
titulares tenham conhecimento adequado para gerir as atividades pelas quais estarão
sendo responsabilizados, e que sejam cobrados pelos órgãos fiscalizadores.

Ao citar o INSS e o SUS, queremos alertar as autoridades constituídas quanto a quali-
dade dos serviços prestados à população, que como sabemos, necessitam passar por
um processo de “Reengenharia” para que possam atender a demanda dos usuários e
suas satisfações pelo benefício recebido. A simples troca de Ministros não resolverá o
problema da ineficiência que se arrasta há décadas. Normalmente, qualquer mudança
é vista com receio pelo funcionalismo, que temem pela perda de emprego, ante a pre-
missa de redução de pessoal.

A Ciência e a Tecnologia, vêm num avanço constante em todas as áreas de atuação dos
seres humanos, e, com isso, cada vez, mais profissionais buscam especialização que te-
nham aplicação nas rotinas das empresas, com objetivos de aumentar não apenas suas
produções, como principalmente, suas receitas. Nas duas últimas décadas, o surgimen-
to de uma nova metodologia aplicada nas grandes organizações estabelecidas nos paí-
ses do primeiro mundo, e também, na administração pública, com resultados conside-
rados positivos e bem aceitos.

À essa moderna metodologia, concebida inicialmente nos Estados Unidos, recebendo a
denominação de Reengenharia. A partir dos organogramas das empresas, os técnicos
desciam a nível de detalhes das rotinas operacionais, onde se deparavam com um ele-
do número de duplicidades de tarefas, invisível aos olhos de antigos gerentes. Evidente
que, com tal procedimento arcaico, mão de obras iriam sobrar com a introdução das
novas metodologias de trabalho. Esse aspecto das novas rotinas, ficaram conhecidas
como produtividade, otimizando quantidade, qualidade e lucros.

Quando você tenta introduzir uma nova metodologia de trabalho em uma empresa, lo-
go vão aparecer aqueles que oferecem resistências, e afirmam: isso não vai dar certo;
imaginem aplicar uma Reengenharia em um órgão como o INSS e o SUS. Com toda cer-
teza, milhares de servidores pedirão aposentadoria, mesmo que proporcional. Porém,
não há outra saída para que essas duas organizações que atendem a uma população
crescente como a nossa, e tudo indica, não têm um planejamento de longo prazo que
possam prever as condições futuras da população.

O número de universidades cresceram muito nas três últimas décadas, formando cada
vez mais profissionais, com ênfase na área de engenharia. Contudo, muitos desses pro-
fissionais não encontram colocação no mercado de trabalho, migrando para outras ati-
vidades, sendo que, empresas em franco crescimento necessitam dessa mão de obra

para que possam se desenvolver com segurança. É a modernidade que ainda encontra
portas fechadas para um futuro melhor e mais promissor!

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista – Campo Grande – MS




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