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Campo Grande • 23 out, 2023

Prefeita Adriane Lopes viabiliza 13º salário dos servidores e garante hospital municipal


Dentro do novo modelo de gestão, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), já anunciou a viabilização de recursos para pagar o 13º salário dos servidores municipais e confirmou a construção de um Complexo Hospitalar Municipal e do primeiro Parque Turístico Municipal de Campo Grande, às margens da Estrada Municipal CG-060, na região do Céuzinho.

No caso do pagamento do 13º salário dos servidores públicos municipais de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes, anunciou durante agenda institucional no Parque Tecnológico e de Inovação (ParkTec CG). “Os servidores terão o 13º salário pago dentro do prazo estabelecido, em dezembro. O recurso já está provisionado”, garantiu, lembrando que somente na ativa são 25,7 mil servidores.

A chefe do Executivo Municipal de Campo Grande lembrou que o salário dos servidores são todos pagos em dia, graças ao equilíbrio financeiro da administração municipal. “Nosso bem maior é o nosso funcionalismo, e a melhor forma de reconhecer é proporcionar uma estabilidade financeira, beneficiando ainda o comércio local já que os valores pagos no fim de ano contribuirão para o aquecimento das vendas e, consequentemente, com a geração de emprego e renda”, comentou.

Ainda nesse tema de fim de ano, a prefeita reforçou que a Vila Morena será mais uma vez transformada na Cidade do Natal, que neste ano terá a presença do primeiro bebê do casal Sr. e Sra Rena, que será um menininho. O resultado foi divulgado durante um pocket show, com direito a bailarinos, cantores ao vivo, efeitos especiais e a presença de mais de 5 mil pessoas na semana retrasada. “Neste ano, também vamos levar os festejos de Natal para os bairros”, garantiu Adriane Lopes ao participar da 23ª Festa das Crianças nas Moreninhas.

Hospital Municipal

Ela também reforçou que está garantida a construção de um Complexo Hospitalar Municipal que contará com 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A gestora informou que a implementação da nova unidade de saúde será fruto de uma Parceria-Público-Privada (PPP) e o investimento previsto é de R$ 200 milhões, reunindo em um só local o atendimento especializado e de diagnóstico, tendo a oferta de procedimentos de cirurgia geral, como hernia, vesícula, oftalmologia, ortopedia e pediatria, além de exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros.

Na prática, o hospital municipal chega para desafogar a Santa Casa, Hospital Regional, Hospital Universitários e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), pois, apesar de ainda não ter um milhão de habitantes, conforme o IBGE, a Capital tem 1,6 milhão de carteirinhas do SUS, pois o município recebe pacientes das cidades do interior de Mato Grosso do Sul, do Acre, de Rondônia e até da Bolívia e do Paraguai.

Por isso, a importância da preocupação da prefeita com as mães, com as famílias e com o bem-estar da população, tanto de Campo Grande, quanto de outras cidades de Mato Grosso do Sul, de outros Estados e até de outros países. Quem vai ganhar com isso são as pessoas sem condições de pagar por atendimento privado de saúde, sendo que a própria prefeita disse isso ao explicar que o objetivo da implementação do Complexo Hospitalar Municipal é ampliar a oferta de serviços e absorver parte da demanda reprimida por exames de diagnóstico e cirurgia, tendo a capacidade de atender uma média de 1,5 mil pessoas.

(Foto ilustrativo)

Adriane Lopes completou que há um ano e meio a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), tendo o suporte do Ministério da Saúde, vem estudando a necessidade da criação desta unidade, diante do aumento na demanda, sobretudo de procedimentos eletivos e exames, impulsionada pela pandemia de Covid-19. “Com essa nova unidade em funcionamento, iremos dobrar a nossa capacidade de atendimento e assegurar à população uma assistência mais célere e de melhor qualidade”, comentou.

Ainda segundo a prefeita, até o momento, três locais estão sendo avaliados para a construção do complexo. A expectativa é de que as obras sejam iniciadas ainda este ano com previsão de entrega de 12 meses. “Buscamos a expertise em outros municípios, como é o caso de Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte onde, através da Parceria Público-Privada, foi possível implementar estruturas de atendimento semelhantes, com resultados significativos”, destacou.

Céuzinho

A prefeita Adriane Lopes ainda assegurou a construção do primeiro Parque Turístico Municipal de Campo Grande, às margens da Estrada Municipal CG-060, na região do Céuzinho, que é cheia de cachoeiras. O local acende uma luz de esperança para o trade turístico e dos aventureiros, pois, com investimento previsto de R$ 9,5 milhões, as obras terão início já no ano que vem.

Conforme projeto, o parque terá 28 hectares de extensão e contará com um complexo turístico completo, com receptivo e toda uma infraestrutura aliada à preservação. Estão previstos quiosques, redários, playgrounds, museus, restaurantes, apoio para trilhas e uma série de atrativos, além de a área ter quatro cachoeiras.

Ela destacou a importância da criação desse complexo para a cidade. “Esse sonho se tornou realidade. Sai do coração e da imaginação e transforma-se em passo concreto. Vejo a união de esforços para fazer com que este parque aconteça. Os turistas não irão mais chegar em Campo Grande, pegar uma van e partir para outras localidades. Com este parque eles irão sim, permanecer por um período em nossa cidade. Estamos projetando nossa Capital para o mundo”, disse.

A região onde será construído o parque está inserida na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Córrego Ceroula e foi permutada pela Energisa com a Prefeitura Municipal, a fim de receber o projeto de construção do parque para visitação pública. Com o Parque Turístico Municipal de Campo Grande, o município pode entrar no rol de outras localidades de Mato Grosso do Sul e de outros Estados, onde o turismo é uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, movimentando a economia das cidades, com bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, pousadas, cinemas, teatros, táxi e Uber. Dessa forma, a população pode ter a opção de passar os feriados prolongados na Capital ao invés de sítios, chácaras, fazendas e cidades turísticas do interior.

Outras obras

Além disso, estão em andamento as obras de modernização da Avenida Duque de Caxias e a implantação de vias estruturantes no fundo de vale do Córrego Imbirussu. A obra de requalificação da Duque de Caxias com o lançamento das obras das vias estruturantes da região do Imbirussu – Nova Campo Grande (etapas 1 e 2). A modernização da avenida tem investimento total previsto em R$ 18,7 milhões, sendo pouco mais de R$ 9,6 milhões de repasse estadual.

Já na implantação de vias estruturantes no fundo de vale do Córrego Imbirussu tem investimento de R$ 84,608 milhões e R$ 23,5 milhões de recursos do Governo do Estado. Ambas as obras terão investimento total de aproximadamente R$ 103,3 milhões, dos quais tem contrapartida do Governo do Estado na ordem de R$ 32,5 milhões e da Prefeitura Municipal.

Outras duas obras que estão em andamento: a pavimentação asfáltica, drenagem de águas pluviais e restauração do pavimento na Avenida dos Cafezais de R$ 11,1 milhões e que está com 87,54% executada; e a implantação asfáltica, drenagem de águas pluviais e recapeamento asfáltico na Avenida Aldo da Serra, nas Moreninhas, com investimento de R$ 41,3 milhões.




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