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Política

Política • 02 out, 2022

A democracia é nossa


( Diário MS News) – Parece estranho ter que falar tanto em democracia em um país democrático. Se é democrático, por que falar? Essa é a pergunta que faria o senso comum. No entanto é preciso fazê-la porque estamos diante de uma descoberta: precisamos falar em democracia sempre.

Ela nunca estará consolidada. Nunca haverá a segurança absoluta de que alguém munido de poder retórico e cercado de alguns elementos institucionais, mesmo que minoritariamente, seduza um grande contingente de pessoas a “salvar” um país dos fantasmas imaginários.

A propósito, ao longo da história os tiranos surgiram prometendo ser remédio para os males que eles viriam a perpetrar, para os crimes que mais tarde viriam a cometer, para os medos que causariam em seguida.

Comunismo, socialismo, são alguns dos perigos longínquos usados como base discursiva por líderes com tendências autocratas para empurrar um país para a autocracia. Logo, e, em resumo, votar se trata da capacidade de escolher o melhor caminho por meio do qual devemos continuar votando. Porque esses regimes populistas e deletérios, corrosivos ao tecido social coletivo, não é fundamentado em instituições. Eles têm como característica o individualismo, o populismo – de direita ou esquerda, a personificação do herói, a concentração do poder.

Ela nunca estará consolidada. Nunca haverá a segurança absoluta de que alguém munido de poder retórico e cercado de alguns elementos institucionais, mesmo que minoritariamente, seduza um grande contingente de pessoas a “salvar” um país dos fantasmas imaginários.

A propósito, ao longo da história os tiranos surgiram prometendo ser remédio para os males que eles viriam a perpetrar, para os crimes que mais tarde viriam a cometer, para os medos que causariam em seguida.

Comunismo, socialismo, são alguns dos perigos longínquos usados como base discursiva por líderes com tendências autocratas para empurrar um país para a autocracia. Logo, e, em resumo, votar se trata da capacidade de escolher o melhor caminho por meio do qual devemos continuar votando. Porque esses regimes populistas e deletérios, corrosivos ao tecido social coletivo, não é fundamentado em instituições. Eles têm como característica o individualismo, o populismo – de direita ou esquerda, a personificação do herói, a concentração do poder.

Logo, não dá para usar a bandeira do perigo a fim de ofertar a paz. Votar é imperativo, não imperial. É fundamento, não fundamentalismo. É democrático, não demonizante. É nossa e ninguém tira.

Jota Lima é professor e educador




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