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Política • 02 set, 2021

Ayrton Araújo critica o uso de armas de fogo e convida para a marcha “O Grito dos Excluídos”



Em pronunciamento hoje (2), da tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador
Ayrton Araújo(PT), fez severas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e parte dos seus
seguidores, por incentivarem a população a ir para as ruas no dia 7 de setembro e fazer o
confronto direto em protesto ao Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional para
atender os seus interesses particulares e de sua família que segundo consta, estão
respondendo a vários processos pelos desvios de recursos públicos em benefício próprio.
Para o vereador, um poder não pode afrontar o outro para gerar conflitos e desestabilizar a
ordem pública e a democracia. O presidente tem feito essa afronta de forma desmedida e
direta, inclusive “insinuando” segundo a impressa, o possível uso das forças armadas para
intimidar e sufocar a liberdade de ir e vir dos que não concordam com ele, em verdadeira
afronta a Constituição Federal que ele jurou respeitar e cumprir quando tomou posse como
Presidente da República.

Ayrton fez questão de lembrar que as pessoas que vão as ruas no dia 7 de setembro, são
pessoas do bem, assim como as pessoas que não vão, também são pessoas do bem. O que se
espera, é que todos protestem contra os baixos salários que foram reajustados abaixo dos
índices inflacionários, o aumento da cesta básica, da gasolina, do álcool, do gás de cozinha e o
aumento do desemprego e a fome que tinha desaparecido do mapa do Brasil.

O parlamentar voltou a convidar a população em geral para participar do movimento
conhecido pelo “O Grito dos Excluídos em defesa da paz”, a concentração será às 15:00 horas
na Praça Ary Coelho no centro de Campo Grande. Vamos para a praça desarmados em busca
de paz e contra o fuzil e outras armas que tem matado muitos inocentes pelas ruas do Brasil.

Quem prega o uso de arma de fogo é despreparado e desumano, é a favor da morte e não
respeita as famílias que tem perdido diariamente os seus entes queridos para as milícias que
formam um poder armado paralelo em afronta ao Estado que é responsável pela segurança
pública. Quem deve usar fuzil, é a polícia e as forças armadas para defender as pessoas, as
famílias e nação brasileira, assegurou Ayrton Araújo, vereador pelo PT em Campo Grande.




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