Campo Grande, 08/05/2024 22:07

Blog do Manoel Afonso

Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

Política

Política • 19 mar, 2020

Azambuja e governadores de todos os estados pedem ajuda financeira à Bolsonaro para enfrentar coronavírus



Carta foi enviada ao presidente, solicitando, entre outras coisas, repasse de recursos e prazo para pagar dívidas

Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e governadores de outros 26 estados e do Distrito Federal enviaram, nesta quinta-feira (19), uma carta ao presidente Jair Bolsonaro, solicitando que o governo federal adote medidas emergenciais para conter os efeitos do coronavírus no País. Entre os pedidos, estão repasse de recursos e prazo para pagamento de dívidas dos estados com a União.

Na carta, Fórum de Governadores afirma que, devido a pandemia, tem havido aumento de despesas com saúde pública e queda na arrecadação tributária por parte dos estados. Desta forma, para garantir o enfrentamento ao vírus, ante a crise sanitária e econômica que o País está passando, foram pedidas a adoção das medidas emergências

Entre elas estão:

  • Aporte de recursos no valor de R$ 4,50 per capita para custeio de ações de média e alta complexidade, para financiar prestação de atendimento em emergências hospitalares, compra de kits para detecção do novo coronavírus, criação de novos leitos e conclusão de obras relacionadas;
  • Suspensão, pelo período de 12 meses,  do pagamento de dívidas dos estados com a União, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), além da abertura da possibilidade de quitação de prestações apenas no final do contrato;
  • Viabilização emergencial de recursos livres às unidades da federação, para custeio de programas de auxílio econômico a empresas e indivíduos, além da liberação de limites e condições para contratação de novas operações de crédito;
  • Aprovação imediata do Projeto de Lei Complementar (PLC) 149/2019, ou “Plano Mansueto”, no Congresso Nacional e mudança no regime de recuperação fiscal;
  • Redução da meta de superávit primário pelo governo federal, para evitar risco de contingenciamento de gastos durante a crise;
  • Aplicação imediata da lei que institui a renda básica de cidadania, para amparar a população economicamente vulnerável.
  • Claucea Vaccari – Correio do Estado



Deixe seu comentário