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Política • 25 out, 2019

Conta de luz alta afeta a qualidade de vida da população


Contar ainda mostrou-se contrário a taxação da energia solar no País. Isto vai na contramão da sustentabilidade e dos investimentos feitos pela população e empresários, concluiu

Contar ainda mostrou-se contrário a taxação da energia solar no País. “Isto vai na contramão da sustentabilidade e dos investimentos feitos pela população e empresários”, concluiu – Foto: A Crítica

A conta de energia elevada pesa no orçamento da população e afeta a qualidade de vida das pessoas. Com esta afirmação, o deputado estadual do PSL, Capitão Renan Contar defendeu hoje (25) a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa para investigar os aumentos abusivos na taxa de luzo cobrada pela Energisa no Estado. Em entrevista ao programa Giro Estadul de Notícias, o deputado afirmou que a população está atenta a estes reajustes. “Quero destacar aqui que estes aumentos na luz mexem na mesa das pessoas, porque a conta de energia consome uma parcela significativa do orçamento destas famílias. Então se ela tem uma renda limitada e se programa a pagar R$ 100 por mês e de repente a conta vem R$ 200 até R$ 300 é qualidade de vida que estamos tirando, é saúde é alimento”, salientou o Capitão Contar, que enviou esta semana requerimento a mesa diretora da Casa de Leis pedindo a abertura de CPI e conseguiu até agora 6 das 8 assinaturas dos demais deputados necessárias para abrir a Comissão.

Capitão Renan Contar defendeu hoje (25) a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

Ele justificou a necessidade de uma investigação na Energisa, após conversas com consumidores nas ruas e ainda denúncias da população. “Converso com as pessoas nas ruas, não só durante minhas andanças nos bairros. Mas eu gosto de estar próximo ao povo, afinal estou lá pra representá-los. Mas também no gabinete recebo muitas reclamações. Então a gente consegue ter um raio X do que está acontecendo no Estado. Este ano o total de reclamações foi recorde principalmente de queixas de altas contas de energia que as pessoas receberam em suas casas. E não é só o valor que reclamam, são os serviços prestados também”, acrescentou.

Diante deste cenário ele destacou a importância da investigação sobre as tarifas de energia cobradas no Estado. “Minha proposição pela CPI é de agir como parlamentar com esta obrigação de investigar. Se a empresa alega que está tudo certo nas contas, qual o temor de ser investigada? Fica este questionamento. Por isso peço apoio popular. A gente tem que se manifestar, fazer chegar aos ouvidos das autoridades o que está acontecendo nas nossas vidas, as decisões que tomamos nas casas de leis impactam diretamente a vida das pessoas e no estamos ai para fazer um bom serviço público”, enfatizou o deputado.

Críticas

O parlamentar criticou ainda a postura de alguns deputados sobre o requerimento. Entre as alegações contrárias estão as de que os custos de instauração de uma  CPI seriam elevados. “Estão dizendo que uma CPI custa muito caro, R$ 200 mil. São os custos para investigar se deslocar, enfim. Em média as CPIs custam este valor. Aí paro e pergunto quanto custa o poder legislativo aqui de MS? Temos que  fazer nossas obrigações” afirmou.

O parlamentar criticou ainda a postura de alguns deputados sobre o requerimento

Ele alega ainda que o orçamento da Assembleia é de mais de R$ R$ 280 milhões  por ano. Isso significa mais de R$ 750 mil por dia. “O que  seria R$ 200 mil para investigar uma possível irregularidade, que se corrigida vai beneficiar mais de 1 milhão de consumidores. Isso é muito barato, nós temos que usar a Casa de Leis para isso. A estrutura está lá pra isso. A AL MS tem uma importância muito grande. Nós  temos que valorizar essa função de representar as pessoas e mudar nosso Estado para melhor. Eu confio naquela Casa de Leis e espero que a gente consiga as devidas assinaturas para abrir esta CPI, não só da Energisa mas de qualquer outra empresa que presta um serviço público. Nós temos o dever de esclarecer e resolver esta situação”, argumentou.

Contar ainda mostrou-se contrário a taxação da energia solar no País. “Isto vai na contramão da sustentabilidade e dos investimentos feitos pela população e empresários”, concluiu.




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